Categorias: Política

Arruda deixa sede da PF após dois meses preso

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O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), deixou no final da tarde desta segunda-feira a Superitendência da Polícia Federal, após passar dois meses preso. Arruda foi solto após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinar a revogação de sua prisão, em sessão extraordinária realizada hoje.

A saída de Arruda da sede da PF foi tumultuada. Cerca de 50 manifestantes – a maioria contrária à soltura – cercaram o carro do ex-governador, atrapalhando a passagem do veículo. Arruda deixou a prisão acompanhado da mulher, Flávia, sem falar com a imprensa. O casal chegou a sua casa, localizada na região de Park Way, por volta das 18h.

Arruda foi preso no dia 11 de fevereiro, acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Edson Sombra. Sombra é uma das principais testemunhas de suposto esquema de pagamento de propina dentro do governo do DF. Os ministros analisaram pedido de revogação de prisão feito pela defesa do ex-governador e, por oito votos a cinco, decidiram pela soltura do ex-governador.

De acordo com o relator do processo, ministro Fernando Gonçalves, Arruda não é mais governador e, por isso, não poderia mais influenciar ou atrapalhar as investigações. Gonçalves foi seguido por outros sete ministros.

O ministro Ari Paglendler foi um dos cinco ministros que apresentaram voto contrário ao relator. Segundo Paglendler, mesmo fora do governo Arruda poderia sim influenciar na coleta de provas.

O escândalo, que resultou na cassação de Arruda e na renúncia do vice-governador Paulo Octávio, se tornou público em novembro de 2009, com a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Conhecido como mensalão do DEM, o suposto esquema seria comandado por Arruda e beneficiaria empresários e políticos aliados do governo.

Hoje, o Ministério Público Federal pediu que Arruda permanecesse preso até o fim das investigações solicitadas pelo STJ. O parecer foi assinado pela subprocuradora-geral da República Raquel Dodge.

Na semana passada, a Polícia Federal terminou de colher os depoimentos de pessoas citadas no inquérito 650. Segundo a PF, 36 pessoas foram convocadas e seis não foram encontrados para receber a intimação.

R7

 

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