O deputado estadual Anísio Maia (PT) comentou ao PB Agora nesta sexta-feira (02) sobre a polêmica da transferência da Assembleia Legislativa para a avenida Epitácio Pessoa. Segundo ele, há uma contradição de certos setores da mídia e da classe politica que segundo ele, criticaram o processo de licitação para obras de reforma na antiga sede do Paraiban, para onde depois seria transferida a sede da Assembleia Legislativa, mas não discutem a construção de um shopping em frente ao supermercado Extra, praticamente com 200 metros de distância. No caso da ALPB é alegado que a mudança causaria congestionamentos, o que não foi lembrado na obra do centro comercial.
Segundo Anísio, as obras do Shopping serão geradoras de grandes congestionamentos no trânsito, mas tal detalhe não foi lembrado nem pela mídia, nem pela classe política.
“Eu não sei por quais motivos, deve ser porque o proprietário é muito poderoso e ninguém comenta nada. Agora quando vem a Assembleia se diz que vai causar um transtorno no trânsito. Muito mais que a ALPB vai causar congestionamento será esse shopping que vai ser estabelecido na Epitácio Pessoa, em frente ao supermercado. Inclusive o prefeito, se está preocupado com congestionamento, não devia ter aprovado esse shopping”, afirmou Maia destacando ainda que era a favor da mudança da ALPB para o antigo Paraiban e que não haveria prejuízos.
Há poucos dias, o presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB) anunciou a desistência do processo de licitação para obras de reforma na antiga sede do Paraiban, na Avenida Epitácio Pessoa, na Capital, para onde depois seria transferida a sede da Assembleia Legislativa.
“O TCE acaba de julgar a manutenção do veto à construção da nova sede da Assembleia, e fez uma série de recomendação e como estou no final do mandato na presidência da Casa, eu não mais irei sequer responder as recomendações. Vou deixar que o próximo presidente, se assim achar conveniente, que ele possa tocar esse projeto da reforma da nova sede. Eu estou me achando incapaz de tocar essa batalha, até porque o tempo é muito curto, e como há também divergências internas na Casa, decidi tomar essa decisão. Vamos deixar essa decisão para o próximo presidente Gervásio Maia”, disse.
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