O sadismo de Weintraub, a privatização da Fortaleza Santa Catarina, o auxílio emergencial e a decisão de João Almeida
Ainda não se sabe se as eleições municipais acontecerão este ano em função da pandemia do novo coronavírus. Mas as movimentações dos pré-candidatos já iniciaram, e aqui falo da chapa majoritária e proporcional. A última movimentação em João Pessoa partiu do vereador João Almeida.
Filiado ao Solidariedade, o parlamentar, que está no seu quinto mandato, conversou com a coluna por aplicativo na manhã desta segunda-feira. Ele falou sobre seu pedido de licença da Câmara Municipal de João Pessoa.
A ideia é se dedicar, de forma integral, à postulação a prefeito de João Pessoa, e revelou que a sigla partidária a qual é filiado, tem uma certeza: vir com uma grande estrutura e um fundo partidário considerável.
“Vamos entrar especialmente nas capitais. Não seremos coadjuvantes. Nossa intenção é vencer o pleito”, definiu o vereador que, após sua licença, Sérgio da Sac assume uma cadeira na Casa Napoleão Leureano.
—
A produtora cultural Ana Godim enviou um manifesto a minha pessoa contendo um abaixo-assinado para a não privatização da Fortaleza Santa Catarina, localizada em Cabedelo, região metropolitana. Nos argumentos do documento, é levantada toda importância histórica e cultural daquele belo monumento. Segue link para a coleta das assinaturas: https://peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=naoprivatizafsc
—
O ex-ministro da educação Abraham Weintraub agradeceu a ajuda para deixar o Brasil em uma mensagem nas redes sociais na manhã de hoje. Ele chegou a Miami, nos Estados Unidos, no último sábado. Sádico, antes de partir, implementou mais uma maldade. Uma portaria do Ministério da Educação que extinguiu a política de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência. O dispositivo vale para a pós-graduação em instituições federais de ensino superior.
Mas a maldade pode ter um breve fim. Os deputados Pedro Cunha Lima, Edna Henriques e outros parlamentares do PSDB apresentaram um Projeto de Decreto Legislativo ((PDL) para revogar a atitude de Abraham Weintraub.
—
Estender o auxílio emergencial para covid-19 atenuaria a derrocada do PIB, aponta pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Prestes a ser reduzido, o benefício poderia ajudar a amortecer a crise se fosse prorrogado até dezembro. Quase metade do seu custo seria coberta com arrecadação de tributos. O Congresso poderia dar uma “espremida” boa em Bolsonaro para ele ao menos pensar sobre a possibilidade.
Eliabe Castor
PB Agora