A recente exoneração do secretário de Educação da Paraíba, Roberto de Souza, agitou o noticiário político da Paraíba nesta quinta-feira (6). Cearense de nascença, Roberto já havia mostrado sua competência ao coordenar as Coordenadorias Regionais de Educação da 16ª e 20ª regiões do Ceará, em Iguatu e Brejo Santo, respectivamente. No entanto, recentemente, ele vinha enfrentando uma forte pressão tanto da oposição quanto de alguns deputados da situação.
O auge dessa pressão foi a aprovação de um requerimento pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), obrigando Roberto de Souza a comparecer ao parlamento para responder questionamentos dos deputados. Contudo, logo após a aprovação, a ALPB voltou atrás e transformou a obrigação em uma escolha voluntária, o que aliviou temporariamente a tensão.
Apesar da pressão inicial, Roberto de Souza manteve-se firme no cargo, respaldado pelo governador João Azevêdo. Com o tempo, a pressão diminuiu e parecia que a tempestade havia passado. No entanto, no último dia do prazo de desincompatibilização, período em que secretários devem deixar seus cargos caso queiram disputar as próximas eleições, Roberto de Souza resolveu pedir as contas.
Esse movimento levanta várias questões e abre espaço para diversas interpretações. A mídia paraibana noticiou a exoneração como resultado das pressões políticas que ele vinha enfrentando. Contudo, não podemos deixar de considerar uma possível estratégia política por parte de Roberto de Souza. Será que sua decisão de deixar o cargo não está relacionada a um plano maior?
Poderia ele estar planejando uma candidatura a prefeito ou vereador em alguma cidade, seja na Paraíba ou no Ceará? Na política, nada é impossível.
Feliphe Rojas
PB Agora
