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Análise – Bolsonaro passa dos limites da irresponsabilidade em meio à pandemia

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Tudo bem que qualquer pessoa de bom senso não tenha razões maiores para estar constantemente abismada com as “maluquices” do presidente Jair Messias Bolsonaro. Afinal, o que esperar mesmo de um homem que berra para uma mulher que não lhe estupra porque ela não merece? Que se eleito fosse mandaria matar 30 mil, fecharia o Congresso etc e tal?!

Mas o fato é que o presidente do Brasil não tem limites nas suas atitudes inconsequentes e irresponsáveis, como esta em que ele, contrariando a OMS e as recomendações do seu próprio Ministério da Saúde, saiu às ruas no último domingo, sem máscaras de proteção, e cumprimentando e abraçando todo mundo, em Brasília, podendo estar espalhando ainda mais o novo Coronavirus, que se espalha mundo a fora, em meio a uma pandemia.

Sinceramente, dá pra pensar que Jair Bolsonaro não tem a menor noção do bom senso, e nem um pingo de responsabilidade. E, se for pra chamar a atenção e ser o “diferente” ele é capaz de tudo.

Perdendo apoio
Mas, desta vez, ele foi longe demais e acendeu o sinal vermelho para o povo brasileiro, no sentido do quanto ele pode ser perigoso para nosso País. Afinal, um chefe de Estado que ignora a gravidade deste momento, em todo o mundo, é um grave risco para a saúde pública.

Aquela atitude tresloucada do presidente brasileiro gerou uma onda totalmente desfavorável à sua imagem, inclusive revertendo a opinião de muita gente que, até então e apesar de tudo, ainda acreditava nas suas atitudes e “bons propósitos”. Ali ficou claro, para quase todos – menos para os fanáticos – o seu grau de irresponsabilidade, da falta de noção do que é um chefe de Estado e de sua preocupação com a saúde do seu povo.

Paraíba e Capital
Na contramão das irresponsabilidades do presidente da República, tanto o governador João Azevêdo quando o prefeito de João Pessoa, adotaram medidas emergenciais para que, em nosso território, não se propague o coronavírus.

Ainda bem que, por aqui, as nossas autoridades agem com bom senso e sem acenos de palanque na hora que o assunto é sério e de grande interesse público.

Intervenção um c…
Quem estava apostando em intervenção militar, pode ir tirando o cavalinho da chuva, que não vai ter. A propósito, transcrevo um texto que acaba de sair no UOL, da autoria do jornalista Chico Alves, sobre o que os generais acham dessa ideia espalhadas em faixas cartazes na manifestação da extrema-direita, domingo.

Leiam:
“Apesar de tantas faixas e cartazes exibidos nas manifestações de domingo em favor de uma intervenção militar no país, a posição de quatro generais ouvidos pela coluna (três da reserva e um da ativa) é de que não há qualquer possibilidade de que isso aconteça.
Os oficiais concordaram que as Forças Armadas vão se manter dentro das diretrizes estabelecidas na Constituição. O general da reserva Paulo Chagas, candidato derrotado ao governo do Distrito Federal, diz que falas mais agressivas verificadas em algumas mobilizações pelo país são fruto do que chamou de “síndrome do olavismo”, referindo-se ao astrólogo Olavo de Carvalho, incensado por alguns bolsonaristas.

Chagas esteve na manifestação em Brasília e diz que os apelos pelo fechamento do Congresso pelas Forças Armadas são uma “burrice”. “Vai fazer de Bolsonaro um ditador? Então deixamos de ser uma democracia? É uma ilusão, as Forças Armadas jamais vão endossar uma coisa dessas”, diz ele, que apoia o governo do atual presidente. O oficial da reserva avalia que ir à rua pedir para fechar o Congresso ou o Supremo Tribunal Federal é um retrocesso. “Vamos voltar quantos anos na nossa maturidade política?”, questiona.

Outro representante das Forças Armadas que critica a ideia é o deputado federal General Peternelli (PSL-SP). “As instituições estão funcionando, não há nada que justifique uma proposta como essa”, diz ele. Peternelli não foi às manifestações porque preferiu seguir as recomendações das autoridades de saúde e ficou em casa para prevenir contágio do coronavírus.

A coluna ouviu ainda um general da reserva que preferiu falar sob anonimato. Para ele, as manifestações tiveram “agenda muito aberta”, mas disse que “tem que ver quais são as medidas práticas para os focos de descontentamento”. Sobre o pedido de intervenção militar, classificou como algo “fora da realidade”….

Um general da ativa também emitiu opinião parecida. Foi lacônico: “Isso tudo é ridículo”….

Portanto
Quando nem generais apostam nessa proposta ridícula, absurda, será que alguém ainda vai continuar insistindo nessa asneira?!

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