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Alvo da Operação “Pão e Circo”, Renato Mendes é contestado pelo TCE

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Um dos alvos da Operação da Polícia Federal intitulada “Pão e Circo”, que investigada prefeitos que gastavam dinheiro em festas, em detrimento de investir em políticas públicas, o prefeito de Alhandra, Renato Martins (DEM) foi desmentido pelo Tribunal de Contas do Estado, que revelou não ter conhecimento da “Mega festa de emancipação política” anunciada pelo gestor.

Mendes não revelou a origem dos recursos que vão bancar até mesmo artistas nacionais, todavia disse que tinha o aval do TCE.

O problema é que o TCE-PB não tem conhecimento dessa festa e o conselheiro das contas da cidade, Marcos Costa, não recebeu nenhum comunicado que o evento ia ser realizado.

O órgão acompanha em tempo real os gastos do município através de sua equipe de auditores e todo tipo de evento é acompanhado pelo Tribunal.

Entre as atrações da festa de 58 anos de emancipação de Alhandra estão Marcia Fellipe, Gabriel Diniz e Régis Danese, mas nenhum desses artistas tiveram os valores do cachês revelados.

Assim que assumiu o cargo de prefeito da cidade, Renato Mendes decretou estado de emergência financeira no município alegando uma situação crítica nos cofres da gestão.

Porém, além de realizar a festa com grandes atrações, o prefeito ainda anunciou investimento de R$ 8,5 milhões em obras para Alhandra.

Pão e Circo

A Operação Pão e Circo apontou, á época, desvio de R$ 62 milhões com festas em três cidades da Paraíba, entre elas Alhandra.

As investigações constataram um esquema ilegal que envolvia o conluio entre grupo empresarial e funcionários de prefeituras (secretários municipais e até prefeitos) na prática de irregularidades na execução de convênios firmados, no período de 2009 a 2011, com o Ministério do Turismo (MTur).

A CGU detectou a ocorrência de contratações por meio de processos de inexigibilidade de licitação; ausência de comprovação de prestação de contas; fracionamento de despesas para evitar o procedimento licitatório; e a falsificação de documentos.

Os integrantes do esquema foram indiciados, dentre outros delitos, pelos crimes de fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

 



Redação

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