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ALPB: Nonato defende instalação da CPI do Livro

Entrevistado no Programa Conexão Arapuan, da TV Arapuan, na noite desta segunda-feira (5), o secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, fez uma declaração bombástica: defende a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no âmbito da Assembleia Legislativa para apurar as denúncias acerca da venda de livros à Prefeitura de João Pessoa, em 2010, apontada em denúncia de empresário à Revista Época como fonte de corrupção eleitoral que envolveria até o então candidato e hoje governador Ricardo Coutinho (PSB).

– Disse isso hoje (ontem) ao líder do Governo [Deputado Hervázio Bezerra, do PSDB]. Acho extremamente importante abrir esse debate e até me coloco à disposição para ir à Assembleia e também ser ouvido – anunciou o secretário de Comunicação do Estado, no programa conduzido pelo jornalista Luiz Torres e que tem como sabatinadores Marcos Pires, Carlos Alberto Oliveira e Tião Lucena.

A intenção política e ardilosa de Nonato Bandeira viria logo em seguida. Essa CPI do Livro, segundo o secretário, não apenas teria de ser ampla no aspecto da abrangência temporal, como também no tocante à área geo-administrativa. "Defendo que as investigações não fiquem restritas apenas à Prefeitura de João Pessoa. Que sejam investigadas compras de livros no governo anterior (de José Maranhão) e se envolva ainda a Prefeitura de Campina Grande, na gestão do prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB).

Sem entrar em detalhes, o secretário estadual de Comunicação assegurou que existem documentos "muito interessantes" que podem evidenciar situações muito mais comprometedoras do que esta "ridícula e improcedende" que armaram tentando atingir a imagem da Prefeitura da capital. "É absurdo e muito cara de pau alguém vir a público querer que o poder público pague duas vezes pelo mesmo produto porque levou um calote do sócio", desabafou Nonato Bandeira.
Em sua argumentação, ainda, sobre a necessidade dessa ampla CPI do Livro, o secretário estadual ainda insinuou que parlamentares como o deputado André Gadelha (PMDB), que andam bradando haver irregularidades onde não existem, poderá se dar muito mal num depoimento seu à Assembleia. Fez menção sutil a certas articulações de bastidores de Gadelha com "certos tribunais". Pressionado pelos entrevistadores, não quis abrir o jogo: "Esse é o tipo de situação onde tem de haver provas documentais, que serão apresentados no momento certo".

Sobre as denuncias de maneira geral patrocinadas pela contra o governo neste primeiro ano de Ricardo Coutinho, o secretário Nonato Bandeira disse estar "feliz" por um aspecto: nenhuma envolve um ato sequer a atual gestão, mas sempre remontam 2010. "A oposição está sem rumo", resumiu Bandeira, para quem o índice de aprovação da administração de Ricardo, segundo os números da Consult divulgados no último domingo no Jornal Correio da Paraíba, "são extremamente importantes para um ano muito difícil, de superação".
 

 

  • Blog do Marcos Alfredo

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