Os dirigentes nacionais do PSDB, Bruno Araújo (PE), e do Cidadania, Roberto Freire (SP), se reuniram na última terça-feira (11), em Brasília. O encontro teve como resultado o entendimento de que a federação entre os dois partidos é inevitável. O Cidadania discutirá o tema internamente no dia 19, enquanto o PSDB fará o mesmo no dia 25, segundo informação do jornal Valor Econômico. O resultado disso produz efeitos práticos na Paraíba, onde o convívio entre as lideranças dos dois partidos é improvável. No embate, apesar da força, quem deve deixar o agrupamento é o governador João Azevêdo (Cidadania).
O próprio Freire admitiu a dificuldade da convivência na entrevista ao Valor. Os tucanos, na Paraíba, são o grupo antagônico ao do governador. O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), por exemplo, já lançou a pré-candidatura dele ao governo e mantém o tom crítico à gestão de Azevêdo. O tema, inclusive, é motivo de embates dentro do governo. O secretário chefe de Gabinete, Ronaldo Guerra, trabalha com a ideia de buscar a manutenção do grupo no partido e forçar a saída dos atuais tucanos, valendo-se, para isso, do fato de João Azevêdo comandar o governo.
A tese, no entanto, encontra oposição dentro do partido. Algumas lideranças entendem que forçar a saída de tucanos como Pedro Cunha Lima e Ruy Carneiro, além dos deputados estaduais Camila Toscano e Tovar Correia Lima, seria uma ‘vitória de pirro’. Isso porque as duas siglas são adversárias em praticamente todo o Estado. Essa junção encontraria dificuldade, também, nas eleições municipais. “João herdaria uma massa falida”, disse uma das lideranças próximas ao governador. Visão semelhante é compartilhada por lideranças tucanas. Além disso, o governador tem zero disposição de apoiar João Dória (PSDB) para presidente.
Entre os destinos previstos para João Azevêdo, as apostas giram em torno de dois partidos. Um deles é o PDT, atualmente comandado no Estado pelo ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues. O ex-gestor, inclusive, traçou caminho de aproximação com o governador. A oferta de filiação foi feita pelo presidente nacional do partido, Gilberto Kassab (SP). O caminho de volta para o PSB foi aberto com a saída do ex-governador Ricardo Coutinho da sigla. Ele se filiou ao PT. O partido atualmente é comandado pelo deputado federal Gervásio Maia.
A definição deve sair até o mês de março.
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