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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), reafirmou nesta segunda-feira (9), que permanece na base do governador João Azevêdo (PSB), mesmo diante de divergências internas. Durante entrevista à rádio Correio 98 FM, o deputado voltou a demonstrar insatisfação com a condução do processo de escolha do candidato ao Governo do Estado dentro do agrupamento político.
“Estou na base do governo, mas é público e notório que nós temos algumas dificuldades. Apesar de tudo isso, eu me mantenho dentro da base do governo. O governador me chamou pra conversar ontem lá na Granja, mas eu estava em Pocinho. Talvez essa semana ou na próxima, eu vou agendar um horário pra gente conversar e ver o que é possível avançar nesse sentido de permanecer na base”, revelou Galdino.
Apesar da lealdade ao grupo, o presidente do legislativo estadual alega que não foi reconhecido por tudo o que fez ao longo dos últimos anos.
“Infelizmente, tudo que eu plantei e tudo que eu construí dentro desse projeto não foi levado em consideração agora, na escolha do candidato para governador. O governo e os militantes do PSB preferiram a zona de conforto, aquela zona mais confortável que é escolher o candidato que vai assumir o governo. Então, é uma lógica que eles defendem que eu sou contra”, criticou.
O deputado voltou a mencionar que é o único dos pré-candidatos dentro da base governista que possui alinhamento político direto com o PSB e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eu sou, dentre os pré-candidatos, o único que tem alinhamento político com a corrente do PSB. O único que tem realmente condições de dar continuidade a esse projeto do PSB, pelo meu alinhamento político dentro do partido, pelo meu compromisso de luta dentro do partido, e também pelo nosso alinhamento político com o presidente Lula”, acrescentou.
Alerta sobre Cícero
Adriano também recordou que havia alertado o grupo governista sobre um possível afastamento do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que recentemente deixou a base.
“Lá em janeiro, eu já alertava o Governo de que poderiam perder o prefeito Cícero Lucena e teve diversos fatores. A falta de espaço, a falta de critérios para se escolher o candidato a governador, a falta de uma discussão mais intensa. Então, essa conjuntura fez com que o prefeito Cícero resolvesse sair do PP para se colocar à disposição de um outro projeto político, que para mim não está claro ainda qual será esse projeto”, concluiu.
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