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Vice-presidente do Botafogo admite medo de possível prisão

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O vice-presidente de futebol do Botafogo-PB, Breno Morais, um dos alvos da operação que investiga o futebol paraibano, preferiu o silêncio em depoimento à Polícia. Ele também não tem se manifestado sobre o assunto desde que a operação foi deflagrada, no dia 9 de abril. Mas não conseguiu se livrar das escutas telefônicas.

Em conversa monitorada pela Polícia Civil, o dirigente botafoguense revela o medo com uma possível prisão. A imprensa teve acesso à transcrição da escuta telefônica, em documento que faz parte do processo.

“Meu objetivo é… Primeiro objetivo é livrar a prisão, né? Seja de uma forma, seja de outra, é o primeiro objetivo, né? E depois vai vir (inaudível), mas vai ser um processo. O desgaste maior tanto pessoal, quanto profissional, é a prisão”, declara o dirigente, segundo a transcrição de conversa telefônica captada no transcurso das investigações.

Em outro trecho, Breno chega a sugerir uma estratégia para tentar se livrar, o que para a Polícia se trata de uma informação privilegiada. “Na minha opinião de leigo, só tem uma forma (de livrar a prisão). Se você tiver informação, você pode não tá no local esperado pelas pessoas e negociar uma apresentação. É o que eu penso. Agora, mais do que isso, eu fico escutando, né?”

O vice-presidente do Botafogo-PB se mostra resignado com o andamento das investigações e lembra que a juíza ainda não havia apreciado, na época do telefonema, o pedido de prisão. “Meu objetivo é… O que posso fazer? Porque o inquérito existe, o pedido (de prisão) existe. Nós recebemos uma informação que depois não se confirmou mais, que foi a informação que a juíza tinha negado (o pedido de prisão). Mas a juíza não negou, a juíza não apreciou, que é diferente”, declara ele, ainda de acordo com a transcrição da polícia.

Vale lembrar que a escuta telefônica foi feita no dia 12 de abril, ou seja, três dias depois que a operação que investiga o futebol paraibano foi deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. O mais interessante é que a escuta telefônica sequer aconteceu na conversa em si, que seria com o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, José Renato Soares. A captura do áudio foi feita momentos antes de a ligação ser completada – o que é possível mesmo sem ser atendida pelo interlocutor.

 

Redação com G1

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