Foto: Ascom
Espaço pioneiro no Brasil oferece acolhimento humanizado e multidisciplinar a mulheres vítimas de violência
Desde a inauguração em março deste ano, a primeira unidade da Sala Lilás do Brasil — implantada na Paraíba pelo programa Antes que Aconteça — já acolheu 118 mulheres e crianças vítimas de violência doméstica ou sexual até o final de maio. Localizado no Numol-PB (Núcleo de Medicina e Odontologia Legal), em João Pessoa, o espaço oferece atendimento humanizado com equipe multidisciplinar. O programa coordenado pela senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) tem como foco na prevenção da violência de gênero, com ações de acolhimento e apoio previstas para todo o país. A experiência da Paraíba serve como modelo para futuras implantações em outros estados.
A diretora-geral do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC-PB), Raquel Azevedo, destacou a importância desse avanço para a política de acolhimento do estado. “Esse espaço garante dignidade, escuta qualificada e segurança para mulheres vítimas de violência. A sala foi pensada para que elas se sintam acolhidas desde o primeiro momento”, afirmou Raquel Azevedo.
A estrutura da Sala Lilás inclui atendimento psicossocial, escuta protegida e um fluxo integrado com o Sistema de Justiça, Saúde e Segurança Pública. A iniciativa é fruto da articulação entre os três poderes, com apoio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, por meio da portaria assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, e do Governo da Paraíba.
Segundo a senadora Daniella Ribeiro, o programa Antes que Aconteça já prevê a criação de outras 51 salas como essa em municípios paraibanos, ampliando a rede de atendimento onde não há Delegacia da Mulher.
Aumento de feminicídios
Os dados mais recentes do Ministério da Justiça, analisados pelo programa Antes que Aconteça, reforçam a urgência da iniciativa. De janeiro a abril de 2025, a Paraíba registrou 14 feminicídios — um aumento de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. Janeiro começou com três casos, fevereiro teve seis, março registrou três e abril, dois. No Brasil, nos quatro primeiros meses do ano, 452 mulheres foram assassinadas por motivos relacionados ao gênero — o que equivale a uma mulher morta a cada seis horas. Por trás desses números, estão histórias interrompidas, famílias devastadas e ausências que não podem ser substituídas.
Assessoria
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