Foto: PRF-PB
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba, por meio do Grupo de Fiscalização de Trânsito e Transporte (GFT) flagrou, nesse final de semana, no município de Mamanguape-PB, dois veículos de carga carregados com feijão-carioca a granel, onde somados, transportavam 66 toneladas de excesso de Peso Bruto Total Combinado (PBTC), representando um grande risco a segurança viária e dos condutores
Agentes da PRF realizavam fiscalização na BR-101, km 31, próximo à Unidade Operacional da PRF no município, quando visualizaram e abordaram duas carretas a fim de averiguar regularidade do transporte da carga. Os veículos haviam saído de Unaí-MG com destino a Goianinha-RN. Durante os procedimentos, ficou evidenciado que um dos condutores não possuía Autorização Especial de Trânsito (AET) e o Disco Tacógrafo estava sem aferição.
Um dos veículos apresentou 42.025 kg de excesso PBTC, já o segundo veículo estava com 24.770 kg de excesso PBTC, sendo necessário realizar o transbordo total de 66.795 kg. O valor total das infrações de excesso de PBTC e Capacidade Máxima de Tração (CMT) foi de R$ 40.386,24. Além disso, foi confeccionado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para os dois condutores pelo Art. 132 – expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. Eles devem comparecer em juízo quando solicitado.
Caminhões com sobrecarga têm maior dificuldade de frear em emergências, o que pode causar graves sinistros. O excesso de peso prejudica a estabilidade do veículo, aumenta a chance de tombamentos em curvas e reduz a eficácia dos freios, especialmente em descidas. Sinistros envolvendo esses veículos são frequentemente mais severos, resultando em danos materiais extensos, feridos e até mortes. Segundo especialistas em segurança no trânsito, a negligência com o peso limite compromete a estrutura do caminhão, acelerando o desgaste dos pneus e da suspensão, o que pode levar à perda de controle do veículo.
Além dos riscos de sinistros, o tráfego constante de caminhões com peso acima do permitido danífica o asfalto das rodovias. As deformações e buracos nas pistas aumentam os custos com manutenção, pagos com recursos públicos. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), rodovias mal conservadas, além de representarem gastos bilionários, também afetam a economia ao atrasar o transporte de mercadorias.
Os custos gerados pelos sinistros e pela deterioração das rodovias recaem sobre toda a sociedade. A logística do país, altamente dependente do transporte rodoviário, também sofre, gerando aumentos no preço dos produtos e na cadeia produtiva. Além disso, longas filas de caminhões parados após sinistros frequentemente causam congestionamentos, dificultando o tráfego regular.
A fiscalização é uma das principais formas de inibir a prática do excesso de carga. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza constantemente operações de pesagem para coibir esses abusos. Multas e apreensões têm o objetivo de conscientizar motoristas e empresas transportadoras sobre a importância de respeitar os limites estipulados.
A segurança viária é responsabilidade de todos. Respeitar as normas de carga é fundamental para preservar vidas, reduzir custos e garantir a qualidade das rodovias, beneficiando toda a sociedade.
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