Concessionarias estão sendo alvo de estelionatários em João Pesso
Em menos de 10 dias quatro pessoas foram presas por tentativa de golpes no mercado automotivo de João Pessoa. Eles estavam efetuando compras de carros novos utilizando-se de documentos falsos.
A Polícia Rodoviária Federal, através do seu Núcleo de Inteligência, vem descobrindo e tirando de circulação esses criminosos que em parceria o Grupo de Operações Especiais – GOE da Polícia Civil/PB, tem evitado que prejuízos vultuosos atinjam o comércio de veículos, principalmente veículos zero quilômetro.
Os últimos dois casos tinham modos operantes destintos. A primeira prisão, que aconteceu no dia 26 de novembro, em uma concessionaria de veículos localizada as margens da BR-230, os acusados Carlos Pereira de Melo, de 50 anos, e Claudionor Alves de Lima, de 31 anos, antes de efetuar as compras, eles criavam e cadastravam pessoas na Receita Federal, onde conseguia os CPFs, seguidos dos demais documentos para aplicar o golpe, desta forma assumindo a identidade daquelas pessoas que só existiam no sistema, inclusive colocando suas próprias fotos nas carteiras de identidade falsificadas. O prejuízo poderia chegar mais de R$ 150 mil, quando já tinham comprado dois veículos e, estavam partindo para terceira aquisição.
No início da noite de ontem, segunda-feira (6), também em uma concessionaria na BR-230, outra dupla de golpistas tentaram comprar um automóvel no valor de R$ 35 mil, utilizando-se de métodos diferentes. Ricardo de Freitas Albuquerque, 55 anos e José Carlos Veloso da Silveira, 56 anos, “clonavam” pessoas que tinham crédito no comércio, assumindo a identidade destas, se utilizando de farta documentação falsa, ou seja identidades, comprovantes de residência e renda, inclusive cópias de declarações de imposto de renda.
Na residência de José Carlos Veloso, no Bairro dos Ipês em João Pessoa, foram encontrados dezenas de formulário de registro civil (identidades) em branco, dos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, prontas para assumir dados de qualquer pessoa. Fossem elas clonadas ou criadas.
Em ambos os casos observou-se a boa aparência dos criminosos, sempre bem vestidos, usavam roupas de grifes famosas, jóias legítimas, carros novos, alguns fruto de golpes aplicados anteriormente, além de uma boa conversa convincente. Todos eles apresentavam vasta ficha criminal, acusados dos crimes de estelionato, receptação, furto e até mesmo sequestro de pessoas.
A integração policial, entre a Polícia Rodoviária Federal e o Grupo de Operações Especiais – GOE da Polícia Civil, está sendo fundamental para elucidação desses crimes e prisão dos seus mentores.
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PRF
