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Preso o último foragido acusado da morte de Mattos

Preso o último foragido acusado da morte do advogado pernambucano Manoel Mattos

Foi preso na tarde de ontem (3) mais um acusado de participação no assassinado do advogado e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, no Estado de Pernambuco, Manoel Mattos (foto), morto a tiros no dia 24 de janeiro deste ano, em Acaú, município de Pitimbu, na Paraíba.

“Sérgio da Rua da Palha”, como é conhecido no mundo do crime, foi preso na cidade de Pedras de Fogo, município localizado na divisa dos estados da Paraíba e Pernambuco.

Após ser preso, Sérgio foi encaminhado para a Cadeia Pública da cidade, onde permanece detido à disposição da justiça.

Além de envolvimento no caso Manoel Mattos, o acusado é apontado no envolvimento de roubos e outros crimes de homicídio.

Na época, as investigações sobre o crime foram conduzidas pelo delegado Walter Brandão, designado em caráter especial para o caso que teve repercussão nacional. Brandão apresentou o inquérito à Justiça e afirmou que a motivação do crime teria sido vingança.

Cinco pessoas foram indiciadas. Quatro delas presas por Walter Brandão. José da Silva Martins, o Zé Parafina, acusado de ser o autor dos tiros que mataram Manoel Mattos, Cabo Flávio Inácio Pereira, considerado o mandante do crime, e ainda os irmãos Cláudio Borges e José Nilson Borges.

Walter Brandão concluiu que o crime foi motivado por vingança, pois acusados foram denunciados por Manoel Mattos que militava contra grupos de extermínios no Nordeste.

O inquérito foi concluído dentro de 34 dias após o assassinato. O caso teve repercussão nacional por se tratar de uma das testemunhas da CPI do Extermínio no Congresso Nacional e vice-presidente estadual do PT de Pernambuco.

Versões – Em depoimento à polícia, Cláudio Roberto acusou José da Silva Martins, 37 anos, conhecido por Zé Parafina, e cabo Flávio pela execução de Manoel Mattos. Já Parafina, atribui a execução a Claudinho e Flávio.

“José da Silva confessa que esteve com a arma, mas afirma que no dia do crime ela estava em poder de Cláudio. Já José Nilson diz que a arma estava com Parafina e Flávio”, detalhou Walter Brandão, afirmando que apesar das diferentes versões, os depoimentos confirmam cada vez mais o envolvimento de todos no assassinato.

“Sérgio” era o último envolvido do caso que ainda estava foragido.

 

Thiago Moraes
 

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