Polícia diz que presos na Operação Gabarito na PB fraudaram concurso do TJPE

 A Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Polícia Civil da Paraíba, revelou neste sábado (21), que descobriu provas concretas de atuação de membros da Organização Criminosa investigada na Operação Gabarito na Paraíba, no concurso do TJPE, realizado neste último domingo (15). Em destaque, conversas no aplicativo WhatsApp entre um dos líderes da Organização, Flávio Borges, e outro membro do estado de Pernambuco, ainda em liberdade.

Segundo a Polícia, Thiago Nogueira Leão foi preso pela primeira vez em 2015, pela Polícia Civil de Pernambuco, fraudando o concurso para a Guarda Municipal. O membro da organização foi preso no dia 08 de maio, no entanto, foi solto recentemente e conseguiu atuar no concurso do TJPE.

Operação

Na sua 4ª fase, em tramitação desde agosto, a Operação Gabarito já conseguiu analisar mais de 15 mil arquivos digitais de membros da organização criminosa especializada em fraudar concursos públicos. Alguns concursos são mantidos sob sigilo, em face da continuidade das investigações.

A operação gabarito já identificou mais de 100 concursos fraudados pela organização criminosa. As diligências atuais permitiram identificar 40 membros da organização que atuam em diversos estados do Brasil e mais de 200 candidatos beneficiados pelo esquema.

Braço em Recife

Ainda segundo a DDF, o guarda municipal de Recife, Thiago Nogueira Leão, seria um dos braços da ORCRIM naquele estado. Leão foi preso pela primeira vez em 2015, pela Polícia Civil de Pernambuco, fraudando o concurso para a Guarda Municipal – Operação MERCADOR. O membro da ORCRIM foi preso no dia 08 de maio, no quartel general da ORCRIM. No entanto, foi solto recentemente e conseguiu atuar no concurso do TJPE.

“A Polícia Civil da Paraíba está adotando todas as medidas cabíveis para a exclusão dos beneficiados em todos os concursos identificados e para a prisão dos membros da ORCRIM que ainda estão em liberdade”, garante da DDF.

Veja as conversas entre Flávio Borges e outro membro da organização que teriam fraudado os concursos do TJPE / TREPE / UFBA: