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Polícia apresenta três acusados da morte do advogado pernambucano Manoel Matos

O delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Walter Brandão, designado em caráter especial para investigar o assassinado do advogado Manoel Mattos, ocorrido no último mês de janeiro, no município de Pitimbú, Litoral Paraibano, apresentou à imprensa na tarde desta segunda-feira (16), três acusados de envolvimento no crime que vitimou Mattos. São eles: Cláudio Roberto Borges, 39 anos, José da Silva Martins, 37 e José Nilson Borges.

Cláudio Roberto Borges, conhecido como Claudinho, é funcionário público do município de Pedras de Fogo, na Paraíba, e irmão de José Nilson Borges, apontado como dono da arma usada no crime.

Segundo a Polícia, Cláudio foi preso por força de mandado de prisão preventiva, expedido pela comarca da cidade de Caaporã.

“O entendimento é o de que ele seja um dos mandantes do homicídio. Além disso, há evidências de que Claudinho seria o verdadeiro dono da arma utilizada no crime e não o seu irmão, José Nilson Borges”, explicou o delegado.

Já acerca da motivação para o crime, Brandão afirmou que “tudo indica que tenha sido vingança, já que Manoel Mattos depôs em desfavor de Cláudio na CPI do Extermínio, assim como aconteceu com o cabo da Polícia Militar Flávio Inácio Pereira, que também está envolvido no crime e foi preso ainda em janeiro”, disse o delegado. Flávio não foi apresentado à imprensa na tarde de hoje.

“Por conta das declarações de Mattos, Cláudio Roberto cumpriu um ano de prisão pelo crime de homicídio. Ele ainda responde processo por porte ilegal de arma”, acrescentou Brandão.

Versões – Em depoimento à polícia, Cláudio Roberto acusou José da Silva Martins, 37 anos, conhecido por Zé Parafina, e cabo Flávio pela execução de Manoel Mattos. Já Parafina, atribui a execução a Claudinho e Flávio.

“José da Silva confessa que esteve com a arma, mas afirma que no dia do crime ela estava em poder de Cláudio. Já José Nilson diz que a arma estava com Parafina e Flávio”, detalhou Walter Brandão, afirmando que apesar das diferentes versões, os depoimentos confirmam cada vez mais o envolvimento de todos no assassinato.

Uma pessoa identificada apenas como “Sérgio”, ainda está foragido, mas segundo a Polícia deverá ser preso nos próximos dias.

Thiago Moraes

Foto: Walter Fernando
 

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