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PC deflagra ‘Operação Tiro Tático’ e prende mulher por golpe em clube de tiro na PB

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A Polícia Civil da Paraíba, por meio da 14ª Delegacia Distrital, com o apoio da 6ª DD e da 5ª Delegacia Seccional de Santa Rita, deflagrou ontem (26) a ‘Operação Tiro Tático’, que resultou no cumprimento de um mandado de prisão contra Cristiane Oliveira Veloso, investigada por envolvimento em fraudes no comércio ilegal de armas de fogo.

De acordo com os policiais, Cristiane é acusada de vender armas para atiradores esportivos registrados como CACs (Colecionadores, Atiradores Esportivos e Caçadores), sem entregar os produtos aos compradores. Os crimes ocorreram a partir de sua atuação em um clube de tiro localizado em Santa Rita, onde ela foi casada com o proprietário. A polícia já descartou qualquer envolvimento do ex-companheiro nas irregularidades.

Segundo as investigações, a acusada utilizava o espaço comercial de vendas de armas dentro do clube para negociar com clientes, mas criava diversas desculpas para não entregar as armas, alegando mudanças na legislação, pendências com o Exército ou até mesmo proibição temporária de posse. Em muitos casos, as mesmas armas eram vendidas para mais de uma pessoa, gerando prejuízo financeiro e frustração aos compradores.

A delegada Cristiane Medeiros, responsável pelo caso, afirmou que a acusada usava o nome e a estrutura de sua empresa para captar clientes e aplicar os golpes. “Inicialmente pensamos que se tratava de um desacordo comercial, mas o número de vítimas e os documentos apresentados revelaram a prática de estelionato, furto qualificado e apropriação indébita”, explicou a delegada.

As vítimas relataram perdas que variam entre R$ 10 mil e R$ 17 mil por arma. Em um dos depoimentos, um dos compradores contou que adquiriu uma pistola modelo Glock 9mm por R$ 12.500, mas nunca recebeu o equipamento. O prejuízo dele, com juros e despesas judiciais, já ultrapassa R$ 17.500.

Até o momento, quatro armas foram localizadas pela Polícia Civil. Durante a operação, a própria Cristiane acompanhou os agentes em diligências para indicar os endereços onde as armas poderiam estar escondidas. A polícia investiga se outros armamentos foram desviados e podem ter caído em mãos indevidas, o que aumenta a gravidade da situação.

Redação

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