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Opinião: a “licença poética” de um delegado e a crise moral das suas “raparigas” imaginárias

“Licença poética”. Foi a assim que o delegado Francisco Azevedo “classificou” um texto por ele escrito no seu perfil do Facebook. Citação horrenda, misógina e nada humana, esse ser se reporta às ativistas do Partido dos Trabalhadores como sendo “raparigas”, “safadas”, “rodadas”, e outras “classificações” que não merecem publicidade por virem, justamente, de uma mente doentia, pouco ética e avassaladoramente esquizofrênica quando se observa seu grau ético e moral.

 

Na procura por holofotes egocêntricos e narcisistas, nota-se um Azevedo que busca sair do anonimato. E ele, infelizmente, consegue, mesmo em plano fechado e às avessas. No seu grau agudo de desajuste comportamental,  o delegado entra para a história dos grandes líderes da imbecilidade. Um “macho alfa” fraco e tosco.

 

 

E nessa “Divina Comédia”, o nome de Francisco Azevedo passa pelo purgatório, cai no inferno, para depois ultrapassar as divisas paraibanas e ganhar notoriedade nacional, estando ele na condição de “monstro” indelicado e horrendo. Alguém que poderia servir a Gestapo, a polícia secreta nazista, com mérito e louvor.

 

Não sei, ou nada sei do passado desse homem. Desse “poeta” ridículo, mas talvez, no afã de ser o “rei” das redes sociais, buscou Francisco Azevedo a citação do cineasta e pintor americano Andy Warhol, conhecido pelos coloridos retratos de Marilyn Monroe e Elvis Presley.

 

Partiu da mente genial de Warhol a célebre frase: “No futuro, todos terão seus quinze minutos de fama”. E veio da deficitária inteligência emocional do delegado Azevedo a desgraçada citação: “Muitas gostavam de tomar tapa de caralho na cara e serem chamadas de cachorra vagabunda”.

 

Realmente, uma “licença poética” que beira o ridículo, DOUTOR AZEVEDO! Quanto ao seu pedido de desculpas, na verdade trata-se de um escárnio ao bom senso. Às noções de sabedoria e razoabilidade. Não, vossa pessoa não está preocupado com as “Raparigas de Chico”. Preocupa-se, apenas, numa possível queda salarial, ou pior; uma exoneração definitiva do serviço público.

 

E para encerrar a escrita, delegado, não há motivos para se preocupar. Seus colegas de profissão e sociedade como um todo repudiam sua atitude e, tendo grande gosto pela literatura, quem sabe possa o senhor escrever suas próprias “Memórias do Cárcere”. Memórias de uma cela espiritual de puro recalque, frustração, inveja e decepção da sua própria vida.   

 

Eliabe Castor

PB Agora

 

 Foto ilustração Nandy

 


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