ONU lança campanha em combate à violência contra mulheres; Lei Maria da Penha completa16 anos

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A campanha #ParaCadaUma, que tem como objetivo combate à violência doméstica e familiar contra mulheres, será lançada na noite deste domingo (7). O mês de agosto é dedicado a campanhas de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A iniciativa global Verificado é coordenada no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic Rio). O lançamento acontece durante evento no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

Neste domingo, a Lei Maria da Penha completa 16 anos. Em vigor, a Lei que enfrenta atos de violência física, sexual, psicológica, patrimonial ou moral contra a mulher no Brasil. O nome da lei homenageia Maria da Penha, que sofreu tentativa de feminicídio em 1983, chegando a ficar paraplégica. Até 1998, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade, e o caso ganhou repercussão internacional e foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O objetivo da campanha Verificado é informar a população sobre as formas de violência doméstica tipificadas na Lei Maria da Penha: moral, física, sexual, psicológica e patrimonial. O projeto Verificado foi lançado em 2020, no começo da pandemia de covid-19, para combater a desinformação sobre a doença e, também, compartilhar informações que ajudaram a salvar vidas.

No Cristo Redentor, a primeira etapa da campanha #ParaCadaUma contará com a participação de representantes de várias religiões: budismo, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, hare krishna, islamismo, judaísmo e umbanda. Haverá também uma projeção no monumento e uma apresentação da cantora brasileira Kell Smith, que é parceira do projeto Verificado desde o início. Veja a campanha da ONU:

Paraíba registra 16 feminicídios no primeiro semestre de 2022

Ao todo, 16 feminicídios já foram registrados no primeiro semestre de 2022 na Paraíba. O mês de abril puxou a alta nos números, com seis casos, seguido do mês de junho, com quatro registros. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social solicitados pelo g1 via Lei de Acesso à Informação. No mês de junho, três mulheres foram vítimas de homicídios, quando não há relação de gênero envolvida, e uma mulheres morreu vítima de latrocínio, isto é, roubo seguido de morte.

O mês de abril foi, até agora, o mais violento. De acordo om os dados da Seds, seis feminicídios foram registrados. Além disso, 11 mulheres foram vítimas de homicídio doloso no mês de abril. Em comparação ao ano passado, não houve alteração em relação ao número de feminicídios registrados no mês de junho.

Da Redação

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