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MPF diz que militante do MST morto foi a 2ª vítima ligado a uma família

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José Bernardo da Silva, conhecido como Orlando, um dos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) assassinado ontem (8) em um acampamento em Alhandra, é o segundo de três irmãos ligados a movimentos sociais que é executado na Paraíba. Em 2009, um outro irmão de Orlando integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens na Paraíba foi morto em uma emboscada na Paraíba.

 

A informação foi confirmada pelo Ministério Público Federal (MPF), que emitiu uma nota de solidariedade e repúdio após confirmação das mortes no acampamento Dom José Maria Pires do MST na Região Metropolitana de João Pessoa. A nota pública divulgada neste domingo (9) é assinada pela procuradora-geral da república Raquel Dodge, pela procuradora federal dos direitos do cidadão, Deborah Duprat e pelo procurador regional dos direitos do cidadão, José Godoy.

 

O órgão manifestou “solidariedade às famílias de José Bernardo da Silva, conhecido como Orlando Bernardo, e Rodrigo Celestino, brutalmente assassinados na noite do sábado, 8 de dezembro de 2018”. O MPF lembrou que um terceiro irmão de Orlando é o atual o coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens na Paraíba (MAB-PB), Osvaldo Bernardo, que também integra a coordenação nacional do MAB.

 

De acordo com o MPF, o primeiro, Odilon Bernardo da Silva Filho, que também integrava a coordenação do MAB, foi assassinado em 2009, aos 33 anos, numa emboscada. Após a morte de Odilon, Osvaldo entrou para o programa de proteção aos defensores dos Direitos Humanos.

 

“A dois dias da comemoração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), mais um irmão de Osvaldo é assassinado, fato que preocupa diante do contexto sombrio de violência contra os movimentos sociais e demonstra quão distante ainda estamos da efetivação dos direitos garantidos pela Declaração”.

 

Por fim, a nota reitera o compromisso da PGR e das procuradorias dos direitos do cidadão com a proteção dos direitos humanos dos assentados. O MPF garantiu que vai cobrar junto aos órgãos de investigação para que a autoria do duplo assassinato seja esclarecida e os responsáveis punidos conforme a lei.

 

Redação

 


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