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STJ mantém prisão preventiva de ex-diretora do Hospital Padre Zé; ela está detida desde novembro

Em decisão monocrática, o ministro Teodoro Silva Santos, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu manter, no final da tarde de ontem (15), a prisão preventiva de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé. A ex-diretora está detida desde novembro do ano passado na Penitenciária Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa, e é acusada pelo Ministério Público da Paraíba de participar dos desvios no hospital filantrópico.

Há poucos dias, o mesmo ministro também rejeitou um pedido para soltar o Padre Egídio de Carvalho, detido desde novembro do ano passado por suspeita de desvios no Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Esta foi a segunda vez que o ministro negou a liberdade ao sacerdote. Recentemente, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a decisão do desembargador Ricardo Vital de Almeida que decretou a prisão preventiva no ano passado.

De acordo com o Ministério Público, Egídio desviou recursos destinados à saúde para enriquecimento pessoal, adquirindo imóveis de luxo com dinheiro que deveria ter sido usado na manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital filantrópico. Padre Egídio está preso, desde novembro, na penitenciária especial do Valentina Figueiredo, em João Pessoa, suspeito de desviar recursos do Hospital Padre Zé.

Como argumento para o pedido de habeas corpus, seus advogados alegam que ele não representa ameaça às investigações e que possui um estado delicado de saúde, com diversas síndromes psiquiátricas, hipertensão e diabetes. Além disso, ressaltam que ele é o único responsável pelo cuidado de sua mãe, uma idosa de 92 anos.

No mês passado, um primeiro pedido de habeas corpus foi negado pelo STF e encaminhado ao Tribunal de Justiça da Paraíba. O tribunal manteve a prisão preventiva do padre, acusado de desviar mais de 140 milhões de reais do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana. Os advogados de Padre Egídio apresentaram, no início deste mês, um documento com 36 testemunhas, incluindo personalidades políticas e autoridades eclesiásticas.

Redação

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