Um presidiário é acusado de extorquir um empresário de Campina Grande através de ligações telefônicas de dentro do presídio Raymundo Asfora (Serrotão), na referida cidade.
De acordo com informações da Pólícia Civil as extorsões aconteciam há quase um mês. O homem também teria se passado por um médico para conseguir crédito de celular.
Segundo as investigações da 3ª Delegacia Distrital de Polícia Civil, em Campina Grande, o presidiário ligava para o empresário dizendo que estava em um presídio da Capital e que iria cumprir um regime semiaberto em Campina Grande. O acusado sabia o nome da vítima, além do nome do seu estabelecimento comercial e de um irmão, intimidando o empresário, que com medo, chegou a pagar R$ 150.
O dinheiro foi recebido por um mototáxi que sem saber de nada foi até o empresário, pegou a quantia e deixou com a mãe do acusado, que também era intimidada a receber o dinheiro, pelo filho.
Após o primeiro pagamento, o empresário continuou a receber ligações e ameaças. No início do mês de novembro ele procurou a Polícia Civil e prestou queixa.
No dia posterior à denúncia, o presidiário voltou a ligar e instruído pela polícia, a vítima informou que iria mandar uma nova quantia. Quando o mototaxista chegou ao local, ele foi abordado pelos policiais que pediram para ele realizar a entrega normalmente e foram seguindo ele. Na hora da entrega, a mãe do acusado foi encaminhada para a delegacia e ouvida também.
PB Agora








