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Governo pode pagar R$ 1,8 mi à Fifa por moedas da Copa

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 O Banco Central do Brasil pode pagar até R$ 1,8 milhão à Fifa para a confecção de moedas comemorativas da Copa do Mundo de 2014. Um extrato de inexigibilidade de licitação foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira com a previsão do valor. O documento permite a contratação do serviço sem necessidade do leilão público e, apesar de não garantir o negócio, é um indício de que ele será realizado.

A entidade que controla futebol mundial confirmou que negociação a fabricação com o Governo. O valor pago à Fifa é referente ao licenciamento para uso da marca da Copa do Mundo. O desenho da moeda e o número de tiragem ainda não foram definidos pelo Banco Central, mas o UOL Esporte apurou que os objetos serão produzidos em ouro e prata, com valor de face (o informado no dinheiro, não o de comercialização) de R$ 20 e R$ 5, respectivamente.

Além do Banco Central, a loja alemã MDM, licenciada pela Fifa e revendedora fora do Brasil, também poderá comercializar as moedas. Ela já vende um modelo fabricado nas Ilhas Cook, o primeiro com a imagem de Fuleco, o mascote da Copa de 2014, por cerca de R$ 30. Outro estojo das Ilhas Salomão com 11 moedas de ouro e com o nome do evento é negociado por R$ 2,4 mil. Todos têm certificados de procedência.

A fabricação não estava prevista no contrato de obrigações das cidades sede com a Fifa, assinado em 2011. Apesar disso, as moedas comemorativas relacionadas ao futebol não são novidade no país. O Banco Central lançou edições do tetra e do pentacampeonato, além do centenário da Fifa e da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul. O modelo de ouro com 8 gramas da conquista do Mundial de 2002 é vendido por R$ 835 pela instituição financeira.

Segundo o empresário Arnaldo Notti, membro da Sociedade Brasileira de Numismática – formada por colecionadores – , o valor da moeda comemorativa é definido pelo número máximo da tiragem e o material em que ela é confeccionada.

"Quanto menos pessoas tiverem aquela moeda, mais rara e cobiçada ela se torna. Além disso, as moedas feitas em ouro maciço também tem um valor mais alto. As edições de Copa do Mundo lançadas pelo Banco Central costumam superar a casa dos 5 mil exemplares, por isso, não são consideradas das mais disputadas pelos colecionadores fanáticos", disse Notti.

Segundo o departamento de comunicação da Fifa, para 2014, cerca de 40 bancos centrais ou casas da moeda confirmaram a intenção de produtos comemorativos semelhantes em seus respectivos países. A entidade não soube informar, porém, quantos modelos já foram lançados e qual a arrecadação com o licenciamento.

 

UOL

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