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Empresário de loja de armas em João Pessoa é preso por desacato a autoridade e pode ter registro de porte de arma cassado

O empresário Alysson Campelo, responsável por uma loja de armas em João Pessoa, foi preso após uma ocorrência em que tentou coagir e intimidar policiais militares pode ter o registro de armas cassado. O incidente resultou em sua detenção por ameaça e desacato às autoridades e foi registrado em boletim de ocorrência no último dia 13 de novembro.

Alysson possui o registro de porte de arma válido até 02/06/2024, com abrangência estadual.

A ocorrência teve início quando os policiais visualizaram o homem com arma em punho no parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa. Ao abordá-lo, o homem se recusou a sair do carro, desacatou os militares e tentou intimidá-los, informando que era proprietário de uma loja de armamento de tiros. “Vocês são um palhaço, isso é uma palhaçada que estão fazendo e o serviço de vocês são uma merda” (sic), bradou o empresário contra os policiais, conforme relato no boletim de ocorrência.

Na Central de Flagrantes, o homem continuou desacatando os militares.

O caso agora está sob análise das autoridades competentes, e espera-se que os fatos sejam encaminhados à Polícia Federal para a abertura de um processo de cessação do porte de arma do indivíduo.

Defesa do empresário

O empresário Alysson Campelo, por meio de sua assessoria jurídica representada pelo escritório Wellington Teixeira – Advocacia, emitiu uma nota à imprensa esclarecendo os eventos ocorridos no último dia 13 de novembro, no qual ele teria sido detido por desacato a autoridade policial.

Segundo a nota, Alysson Campelo detinha seu celular na mão esquerda, não uma arma, durante a abordagem policial o que contradiz a versão relatada no Boletim de Ocorrência. Segundo a sua defesa, o empresário desceu do veículo de maneira não ameaçadora, oferecendo imediatamente o documento de porte para verificação.

O comunicado alega que o abuso no exercício da função policial foi evidente, com a arma em pronto uso e a pouca distância, com o policial verbalmente classificando Alysson Campelo como “bandido”. A assessoria enfatiza que o policial não compreendeu que o documento apresentado era um porte de arma, esclarecendo que não houve prisão, apenas a esdrúxula acusação de desacato.

Após prestar esclarecimentos na central de polícia, a legalidade do documento de porte e da arma portada foi confirmada, resultando na liberação do empresário sem a aplicação de penalidades, multa ou fiança.

Alysson Campelo se coloca à disposição das autoridades, confiante no correto trabalho da instituição policial militar do estado, e destaca sua prontidão para o atendimento jurisdicional.

Confira a nota na íntegra:

O empresário Alysson Campelo, por meio de sua assessoria jurídica informa que já tomou as devidas providencias no sentido de esclarecer e elucidar os fatos ocorridos no último dia 13 de novembro.

Irresignado com leviandade e ignorância de comentários e publicações desrespeitosas, das quais refletem graves violações jurídicas com a divulgação de documentos pessoais e narrativas conflitantes a VERSÃO REAL do fato ocorrido, devidamente registrado pelas câmeras de segurança no local.

Preliminarmente ressalta-se que inexiste autorização expressa para divulgação de qualquer dado pessoal, conduta criminosa repudiada e combatida veementemente por esta assessoria.

Quanto ao fato, verifica-se que foram registradas imagens no momento da abordagem policial, evidenciando que o nosso cliente detém o seu aparelho celular na mão esquerda, e não uma arma, que desceu do veículo com as mãos na cabeça e em momento algum agiu de forma constranger a abordagem, onde de imediato foi oferecido o documento de porte para verificação.

O que de fato ocorreu foi o abuso no exercício da função policial, numa abordagem com a arma em pronto uso, a pouquíssimos metros, e com o dedo no gatilho, o classificando verbalmente como “bandido”, demonstrando total despreparo e desconhecimento legal.

O policial não entendeu que o documento apresentado se tratava de um PORTE DE ARMA. Outrossim, vale esclarecer aos clientes e público em geral que não houve a prisão, tal conflito de entendimento foi prontamente esclarecido na central de polícia, que tão logo prestados os esclarecimentos, verificado a autenticidade do documento de porte, bem como da legalidade da arma portada, constatou-se que a conduta do nosso cliente foi alicerçada pela inequívoca e total legalidade.

Logo em seguida o empresário foi liberado, de posse de sua arma, sem aplicação de qualquer penalidade, multa ou pagamento de fiança, restou apenas a esdrúxula acusação de desacato.

Assim, o empresário Alysson Campelo, de forma equilibrada e racional, traz a VERSÃO REAL dos fatos a público, colocando-se a disposição de todas as autoridades, certo do correto trabalho de nossa instituição policial militar neste Estado, e do pronto atendimento jurisdicional.

João Pessoa, 16 de novembro de 2023.

Wellington Teixeira – Advocacia

Vídeo enviado pela defesa do empresário:

VEJA TRECHO DO B.O

 

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