Categorias: Policial

Doca, paraibano chefe do Comando Vermelho, segue foragido após uma semana de operação

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A polícia do Rio de Janeiro confirmou que o traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca da Penha” ou “Urso”, permanece foragido, mesmo após a megaoperação deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão na última terça-feira (28/10). O Disque Denúncia do estado do Rio de Janeiro divulgou uma recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à captura dele. 

De acordo com as autoridades, Edgar Alves conseguiu fugir durante a ação policial. Doca escapou com auxílio de cerca de 70 comparsas armados, o que evidencia a força da estrutura de proteção dele, segundo a polícia.

Edgar Alves de Andrade tem 55 anos, é natural da cidade de Caiçara, na Paraíba, e foi criado no Rio de Janeiro. Ele coleciona dezenas de mandados de prisão  por homicídios, tráfico de drogas e desaparecimentos, dentre eles o de crianças em Belford Roxo. 

Em outubro de 2023, Doca foi apontado como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de um quarto homem, na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio. As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram confundidas com milicianos de Rio das Pedras. 

O principal alvo da megaoperação de terça-feira (28/10), no Rio de Janeiro, no Complexo da Penha conseguiu escapar. Com um perfil violento, Edgar Alves Andrade, conhecido como Doca, ou “Urso”, é temido até por comparsas e possui uma longa ficha criminal e 26 mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Ele chegou ao Rio nos anos 90, onde entrou para o tráfico no Morro São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense. Impõe seu poder na comunidade à força, com extermínio e homicídio de desafetos e de moradores, impondo a Lei do Silêncio e sua sanha expansionista.

Foi preso pela polícia uma única vez: em 2007, no dia de seu aniversário, depois de mais de 11 horas de troca de tiros com a polícia na Vila Cruzeiro.

Nove anos depois, em 2016, Doca foi solto e voltou ao crime, recebendo do então chefe da facção, Elias Maluco, a tarefa de gerenciar um ponto de venda de drogas no Complexo da Penha.

Com a morte de Elias e de outros chefes em 2020, Doca chega ao posto mais alto do Complexo da Penha — área é considerada o coração do Comando Vermelho.

Redação

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