O deputado estadual Frei Anastácio, líder do PT na Assembleia Legislativa,
anunciou hoje (3), que está enviando ofícios à Secretaria de Segurança
Publica e ao Comando Geral da Polícia Militar solicitando apuração, com
rigor, do comportamento dos policiais Jailson Herculano de Oliveira,
Emanuel Lins Vilar, Ednaldo Rodrigues da Silva, Luis Carlos Cavalcanti e
Anderson Cordeiro Moreira.
Segundo o deputado, no dia 30 de maio de 2014,esses cinco policiais foram
detidos na fazenda Recreio (Paraíso), no município de Pilar, armados de
pistolas, trabalhando como capangas para proprietários rurais e promovendo
ameaças de morte aos posseiros que moram no imóvel há mais de 50 anos.
“Os fatos foram registrados na delegacia de Itabaiana, onde os policiais
assinaram termo de compromisso e foram liberados. Por outro lado, quero
elogiar a conduta do oficial PM que deteve os cinco policiais armados e se
manteve todo tempo, de forma imparcial, conduzindo o caso”, disse o
deputado.
Frei Anastácio informou que os cinco policiais armados chegaram na área
comandados por Ivan Bichara Sobreira Filho e Bruno Bandeira Medeiros de
Arruda, que diziam ser donos da terra, exigindo que os posseiros deixassem
o local se não se dariam mal.
“O que está por traz de todo esse interesse é que estão querendo implantar
taques de criação de camarão na fazenda. Essas fazendas de camarão, sem
dúvidas, deixam os seus donos ricos. Mas, acabam com a fertilidade da terra
e retira a oportunidade de produção dos agricultores, que querem plantar
milho, feijão, inhame, macaxeira e outras culturas.A carcinicultura causa
prejuízos ambientais que podem ser irreversíveis. Entre eles está a
destruição dos manguezais, a degradação do ecossistema e a contaminação da
água “, disse o deputado.
O deputado relatou que, inicialmente, eles desmatam, queimam e depois vão
para a fase de construção: cavam e constroem os viveiros e isso tudo já vai
destruindo. O que acontece é que os criadores •desconsideram os efeitos
acumulativos da água. Por exemplo, a primeira fazenda capta a água que
abastece os viveiros e o cultivo acontece no período de 120 dias.Mas, nesse
intervalo essa água vai fazer o recircular, que é o despejo nos rios com os
dejetos após a alimentação dos camarões. Isso acaba, também, comprometendo
a cadeia alimentar nos mangues. “É isso que estão querendo fazer na fazenda
Paraíso.Mas, nós estamos atentos e vamos lutar para impedir que isso
aconteça e dezenas de famílias sejam prejudicadas”, disse.
*Assessoria de Imprensa*
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