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Defesa vai recorrer de progressão de regime de Ruan Macário após divulgação antecipada de liberdade

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A defesa de Kelton Marques, motoboy morto em setembro de 2021 após ser atropelado por Ruan Macário, anunciou que vai recorrer da decisão da Justiça que concedeu ao réu o direito de cumprir sua pena em regime semiaberto. A medida foi autorizada pela juíza Juliana Accioly Uchôa, titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Catolé do Rocha.

A decisão judicial levou em consideração o tempo já cumprido em regime fechado, a remição de pena por estudo e trabalho, e a ausência de faltas graves durante o cumprimento da sentença. No entanto, para a defesa da vítima, a forma como a progressão foi efetivada gera questionamentos, principalmente porque a notícia da liberdade de Ruan circulou publicamente antes mesmo de a assistência à acusação ser formalmente informada da decisão.

Em contato com o Portal Correio, o advogado Luiz Pereira, representante da família de Kelton, criticou duramente a liberação de Ruan e classificou a decisão como “lamentável”. Ele também questionou a postura do réu nas redes sociais, onde teria publicado fotos comemorando a liberdade em meio à dor ainda viva da família da vítima.

“A assistência à acusação não teve acesso à decisão que colocou o Juan em liberdade, mas pretende recorrer dessa decisão do Tribunal de Justiça, e simplesmente lamenta pelo fato de uma pessoa que cometeu um horrendo crime estar agora solta e pode oferecer risco ao cidadão, pai de família, que sai para trabalhar”, disse o advogado.

Ruan Macário foi condenado pelo atropelamento que resultou na morte de Kelton Marques no cruzamento entre as avenidas Flávio Ribeiro Coutinho e Esperança, no bairro Manaíra, em João Pessoa. A Justiça entendeu que, após cumprir mais de 50% da pena imposta — somando-se o tempo de prisão e os dias remidos —, ele faz jus à progressão para o regime semiaberto, que será cumprido mediante monitoramento eletrônico.

A defesa de Kelton Marques afirma que vai acionar instâncias superiores para reverter a decisão, apontando, entre outros pontos, o impacto psicológico à família da vítima e a sensação de impunidade provocada pela liberação antecipada, amplamente noticiada antes mesmo de ser formalizada às partes envolvidas.

Redação

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