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Comandante determina reforço

Apesar da aparente tranqüilidade, os dois maiores presídios da Capital amanheceram com a segurança reforçada. O reforço policial também se estende ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, aonde os presos feridos se encontram internados. A determinação foi do comandante geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Wilde de Oliveira Monteiro, depois do que aconteceu durante a manhã desta sexta-feira no Roger quando cinco presos morreram carbonizados e cerca de 40 saíram feridos.

Nos presídios do Roger e PB-I, o reforço conta com cerca de cinqüenta homens em cada unidade prisional e no Hospital de Emergência e Trauma aumentou o número de policiais que trabalham no posto policial do local além dos PMs que estão fazendo a guarda externa da unidade de saúde para evitar que algum dos presos internados tente fugir.

O presídio do Roger amanheceu tranqüilo, mas a guarda externa continua em alerta. A mesma situação aconteceu no PB-I, local de onde existia a informação de que um detento que pertence a facção criminosa (PCC), Primeiro Comando da Capital, com ramificações em São Paulo no Rio de Janeiro, seria resgatado.

Na manhã de sexta-feira, enquanto os policiais militares controlavam a situação no presídio do Roger, outra equipe de policiais se dirigia para presídio PB-I para reforçar e garantir a segurança do local. Todas as operações foram acompanhadas de perto pelo comandante do 1º Batalhão, coronel Carlos Américo foi “In Loco”, ao presídio PB-I averiguar como estava situação. “Nossos policiais estão prontos para agir em qualquer situação e vão permanecer em alerta durante todo esse final de semana”, garantiu o coronel Carlos Américo

Dos cinco presos mortos no presídio do Roger, até a manhã deste sábado, 24, três ainda continuam sem identificação no Departamento de Medicina Legal. O delegado Manoel Idalino, que iniciou as primeiras investigações sobre o caso do Roger disse que vai esperar a determinação do superintendente da Região Metropolitana de Polícia Civil, Getúlio Machado, para saber se vai continuar ou não a frente das investigações.

Resgate de preso no PB-I – De acordo com a polícia, a intenção dos presos era colocar fogo os colchões das grades dos pavilhões c5 e seis para chamar atenção da polícia com isso facilitar o resgate de um preso que estaria no PB-I. Mas o plano não deu certo, o fogo acabou se alastrando para o pavilhão 3 aonde os cinco presos morreram queimados e os 40 saíram gravemente feridos. Dos quarenta internos que estão internos no Trauma, nove estão em estado grave.

Pavilhão estar sendo recuperado – No final da tarde desta sexta-feira, 23, começou a chegar o material de construção que será utilizado para recuperar o pavilhão 3 aonde os presos mortos e feridos estavam. O Governo do Estado enviou colchões para substituir os que foram destruídos pelo fogo.

 

Redação

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