Vivemos rodeados de fios e tomadas. Praticamente todos os equipamentos que nos cercam têm seu funcionamento baseado em eletricidade. Terezinha Figueiredo faleceu aos 90 anos de velhice, mas poderia ter encurtado sua vida aos 60 anos se não tivesse sido socorrida pela vizinha. Dona Tetê, como carinhosamente era chamada, estava encerando o piso da cozinha e resolveu passar embaixo da geladeira.
Como a mão estava molhada, ela ficou grudada no aparelho de refrigeração. Por sorte, a vizinha foi visitá-la e teve o discernimento de desligar a chave-geral de sua residência. Os dados mais recentes da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) informam que em 2017 ocorrreram 1.387 acidentes de origem elétrica no Brasil. Dentre as principais causas de acidentes domésticos com eletricidade estão: falta de conhecimento dos riscos, ausência do interruptor diferencial nas residências antigas, falta de manutenção dos equipamentos e instalações elétricas, fios desencapados ou partidos.
Esses últimos podem entrar em contato com outros materiais condutores e aumentar a área de contato, potencializando assim os riscos de choque elétrico. Apesar de não ser a região com a maior população, o Nordeste continua sendo a região com maior número de acidentes elétricos. Em 2017, a Abracopel registrou 287 mortes por choque elétrico, sendo 33 na Paraíba.
Também no ano passado, o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, de João Pessoa, notificou 95 entradas de vítimas de choque elétrico. Até agosto deste ano, foram registrados 44 atendimentos. Em relação ao atendimento de crianças vítimas de choque, o hospital registrou 27 ocorrências ano passado e sete atendimentos até agosto deste ano.
As pessoas não têm noção do perigo da eletricidade porque nem sempre é possível perceber através dos sentidos se um equipamento ou cabo está energizado, tendo em vista que a eletricidade não tem cheiro ou cor. Portanto, todo cuidado é pouco. O coordenador de Medição de Combate e Perdas da Energisa, Danillo Ferreira, ressalta a importância do cuidado no que se refere à eletricidade. “Tocar em equipamentos energizados pode provocar um acidente que pode tirar a vida das pessoas. É muito importante tomar cuidado, conhecer bem as instalações ou chamar algum profissional capacitado. Só não pode tentar se aventurar”, disse.
Manusear aparelhos elétricos com a mão molhada ou pés úmidos, trocar a lâmpada de forma incorreta, utilizar barbeadores elétricos, chapinha ou secador de cabelo no banheiro e manusear o celular enquanto a bateria está sendo carregada são alguns hábitos que oferecem risco.
Redação
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