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Caso Petrobras: Suíça abre inquérito ao grupo brasileiro Odebrecht

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 A justiça suíça anunciou ter aberto um inquérito ao grupo brasileiro Odebrecht, no âmbito da investigação sobre corrupção no gigante petrolífero Petrobras.

Nathalie Guth, porta-voz do procurador-geral suíço, disse à agência francesa AFP que foram abertos «vários inquéritos relacionados com o caso Petrobras.

 

A mesma porta-voz adiantou que os primeiros resultados dos inquéritos indicam que o mercado financeiro suíço foi seriamente afetado pelo escândalo, com numerosas pessoas e empresas no Brasil a serem acusadas ou reconhecidas como culpadas de terem realizado transações suspeitas através de contas na Suíça.

 

Um desses inquéritos — precisou — dirige-se à construtora Odebrecht, bem como a empresas e pessoas que lhe estão associadas, que, de acordo com as primeiras constatações, se estima terem efetuado subornos a antigos dirigentes da Petrobras através de contas na Suíça.

 

O procurador-geral suíço ativou, junto das autoridades brasileiras, um pedido de cooperação judicial mútua, exigindo a proteção dos elementos de prova e o interrogatório aos suspeitos e seus associados.

O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e vários antigos diretos do grupo foram detidos há um mês, no quadro da designada Operação Lava Jato.

 

A Procuradoria-Geral da República portuguesa já disse ter recebido das autoridades brasileiras um pedido de cooperação judiciária internacional, através de carta rogatória, remetido para execução ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal, corpo do Ministério Público que investiga a criminalidade económico-financeira organizada.

O jornal brasileiro O Globo noticiou, no domingo, que o ex-presidente do Brasil Lula da Silva terá pedido ao atual primeiro-ministro português, Passos Coelho, para dar atenção aos interesses da Odebrecht na privatização da EGF, a sub-holding da Águas de Portugal.

 

A maior construtora brasileira — com projetos de infraestruturas em Portugal, Angola, Moçambique e Guiné Equatorial — foi uma das sete a manifestar interesse na privatização da EGF, mas, dois meses depois, acabou por não formalizar uma proposta.

Devido às ligações com a Odebrecht, Lula da Silva começou a ser investigado pela procuradoria federal brasileira por tráfico de influências. Em causa está o alegado favorecimento da Odebrecht na obtenção de contratos, durante viagens que Lula da Silva fez a África e à América Latina, entre 2011 e 2014, quando já não era chefe de Estado.

O Instituto Lula rejeitou as acusações, frisando que «o ex-presidente não atuou em favor da Odebrecht, nem fez gestão a favor da empresa.

AFP

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