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Caso Maria Victória: Família pretende deixar Galante após morte de adolescente; acusados seguem soltos

O caso que envolve a morte da adolescente Maria Victória, de 14 anos, no distrito de Galante, em Campina Grande, mudou toda a rotina da família. Os acusados do crime ainda não foram presos e isso gerou um clima de insegurança na cidade.

O avô da jovem, Geneton Aragão, informou que a família deve deixar o distrito, antes mesmo do corpo da menina ser liberado. Segundo o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal da cidade, isso só deve acontecer em até 90 dias.

Geneton relatou, inclusive, que a menina deve ser sepultada na terra natal da avó dela, Serra Redonda, por não haver condições para sepultá-la em Galante, onde tudo aconteceu.

O caso

Victória estava desaparecida desde o dia 26 de agosto, e o corpo foi encontrado três dias depois. Ela saiu de casa dizendo que encontraria com algumas amigas. Horas depois, ela enviou uma mensagem afirmando que odiava Galante e que iria embora para Campina Grande.

O corpo da jovem foi localizado no dia 29 de agosto, em uma região de mata. Dados biológicos foram confrontados com os da mãe dela, que teve DNA coletado. A identificação da vítima foi anunciada na terça-feira (5).

O corpo da adolescente permanece no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande (Numol), e ainda não foi liberado, pois os peritos aguardam o resultado do DNA.

O que diz a polícia
De acordo com a polícia, as investigações sobre o caso continuam e o órgão só deve se pronunciar sobre o crime quando os levantamentos apontarem, com clareza, as causas e circunstâncias da morte.

O que pensa a família
Victória Aragão era criada pela avó Sônia Dias e pelo Avô Geneton Aragão. A família da adolescente acredita que a garota foi levada até o local onde foi morta por alguém conhecido.

Segundo Sônia Dias, a adolescente tinha duas amigas próximas, que frequentavam a casa há muito tempo, mas que no último mês, pessoas desconhecidas passaram a se aproximar da neta, e que ela não gostava dessas novas amizades.

Essas pessoas foram capazes de fazer isso com minha menina, que eu criei desde que nasceu. A mãe sempre deu assistência, mas 24 horas por dia era comigo. Eu tinha minha menina, explicava que não podia entrar em carro e ir com pessoas desconhecidas, mas essas pessoas se aproximaram de Victória para se aproveitar da bondade dela. Ela foi atraída por uma pessoa muito conhecida”, afirmou a avó.

O avô, Geneton Aragão, explicou que notou há algum tempo que a neta estava mais calada, e por diversas vezes a ouviu discutindo com outras pessoas e chorando no telefone.

Foram 11 dias de muita tristeza, não sei como passamos aguentando o sufoco dentro de casa. A menina não tinha relação com essas pessoas, era amiga de colégio. De repente acontece uma situação dessas e a gente não sabe qual foi o problema, porque ela muito mal saía de casa. Passava a noite todinha no celular se comunicando com alguma pessoa, a gente ia para o quarto e só ouvia ela discutindo, mas não tinha ideia de quem era. E ela chorava e dizia que estava conversando com uma amiga”, disse o avô da adolescente.

 

Redação com informações da TV Correio

 

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