O cirurgião Cláudio Gomes, acusado de envolvimento na morte do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, disse, em carta, que é inocente e pede apuração dos fatos e punição aos culpados de cometer o crime. A carta foi enviada pelo advogado Plínio Nunes ao Blog de Jamildo e é destinada a familiares, amigos e colegas de profissão. No texto, o médico diz que fez um juramento de salvar vidas, jamais de tirá-las.
Ele diz ser insensato aceitar que “desentendimentos profissionais, absolutamente normais entre aqueles que atuam com o peso da responsabilidade de salvar o próximo, possam ser considerados, como têm sido à falta de provas, motivo para o cometimento de um crime tão bárbaro”. E afirma que ninguém mais do que ele deseja que os fatos sejam apurados e os reais responsáveis exemplarmente punidos.
Confira a íntegra da carta:
Aos meus familiares, amigos e colegas de profissão
Cláudio Amaro Gomes
Escrevo-lhes estas breves mas sinceras palavras para confortá-los nesse triste momento de nossas vidas. Quero lhes dizer que, apesar de tudo e de todos, das mentiras e especulações, do linchamento público a que venho sendo injustamente submetido, tenho procurado reunir forças para me manter firme. Peço-lhes que façam o mesmo. Afinal, devemos todos confiar na Justiça, ainda que isso não pareça ser o verdadeiro propósito daqueles que me acusam, e simplesmente acusam, sem provas.
A humilhação dessa injusta prisão, a desonra de uma absurda e inventiva acusação, haverão de ter fim. Cedo ou tarde. E para isso não medirei esforços. E sei que farão o mesmo.
Somente os que estão realmente comprometidos com a verdade e conhecem profundamente minha história pessoal e trajetória profissional sabem o quanto seria incapaz de praticar ato tão vil como esse de que em acusam, e que vai de encontro todos os princípios e convicções e a tudo que realizei durante meus 57 anos.
Fiz um juramento de salvar vidas. Jamais, de tirá-las! E é com esse espírito, de salvar vidas, que tenho procurado
me conduzir ao longo de décadas dedicadas ao fazer bem às pessoas.
O que não parece correto nem sensato aceitar é que desentendimentos profissionais, absolutamente normais entre aqueles que atuam com o peso da responsabilidade de salvar o próximo, possam ser considerados, como têm sido à falta de provas, motivo para o cometimento de um crime tão bárbaro. Isso não faz o menor sentido, definitivamente.
Preciso dizer que ninguém, ninguém!, deseja mais do que eu que os fatos sejam apurados e os reais responsáveis sejam encontrados e exemplarmente punidos, como impõe a lei. E como todos esperam que aconteça. Prova disso é que, mesmo jamais tendo sido anteriormente procurado por qualquer autoridade, desde o primeiro instante me coloquei à disposição da Justiça. Inclusive, todos vocês sabem, no momento em que essas descabidas acusações vieram a público me encontrava fora do país, participando de evento médico.
Por obrigação moral não hesitei em retornar ao Brasil, onde, mesmo submetido a um processo de degradação e humilhação públicas, procurei exercer minhas funções e minha rotina diária até ser surpreendido com uma ordem de prisão.
Finalizo dizendo que não compactuo, como todos certamente não compactuam, com a forma como essas investigações vêm sendo conduzidas ao sabor da pressão midiática. Infelizmente, a única preocupação daqueles que conduzem essas investigações é simplesmente encontrar “culpados”, em vez de descobrir “provas” que demonstrem essa culpa.
Jornal do Comércio
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