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Ação da pistolagem cresce 285% no Estado da Paraíba

A ação de pistolagem no campo, no Estado da Paraíba, teve aumento de 285% por cento em 2015, com relação ao ano anterior. O estado saltou de 54 ações de violência, para 209 investidas de capangas – contratados por fazendeiros -, contra trabalhadores e trabalhadoras rurais em 2015.

 

A afirmação é do deputado estadual Frei Anastácio, com base no livro Conflitos no Campo Brasil 2015 lançado, ontem, sexta-feira (12), no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa. O livro é uma publicação anual da Comissão Pastoral da Terra nacional (CPT) e retrata toda problemática envolvendo o campo.

 

Participaram da solenidade de lançamento, trabalhadores rurais, representantes da CPT nacional e da Paraíba, além de advogados, professores, estudantes, o candidato a Vereador Nino Vilar (PT) e o candidato a prefeito de João Pessoa, Charliton Machado.

 

Segundo o deputado, esse aumento na violência no campo é um reflexo do poder dos ruralistas no Congresso Nacional e a falta de mais investimento na segurança, que acaba refletindo no campo. Aqui na Paraíba, de acordo com o parlamentar, o principal foco de violência no campo está na Região do Agreste, especialmente em Mogeiro e São José dos Ramos, onde trabalhadores recebem constantes ameaças.

 

“Este ano, já houve até assassinato. A vítima foi o presidente do PT de Mogeiro e assentado da reforma agrária, Ivanildo Francisco da Silva, de 46 anos, assassinado em casa na presença de uma filhinha de um ano, na noite de quarta-feira, 6 de abril”, disse o deputado.

 

O deputado mostrou que o livro traz dados do ano passado, com levantamento de que foram registrados 14 conflitos por terra e três ocupações de fazendas. Nesses conflitos, foram registrados 17 casos de violência contra trabalhadores e nove ameaças de morte. Não houve morte no ano passado. Mas, teve gente ferida a bala. A Paraíba também registrou 100 despejos, com 50 roçados de plantações destruídos.

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Redação

 

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