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A legitimidade da operação das polícias no RJ

As polícias do RJ se organizaram por mais de um ano para cumprir quase 100 mandados de prisão de criminosos. Foram recebidas com bombas lançadas por drone e por todo tipo de armamento militar pesado. Encurralou vários criminosos fortemente armados e camuflados que, em confronto, foram mortos.

Uma guerra não pode ser celebrada. A situação do RJ é uma triste tragédia humana. Agora, em que mundo a ação das polícias pode ter sido errada? Em que mundo um confronto causado por criminosos pode colocar a polícia sob críticas severas? Ora, os mandados judiciais não deveriam ser cumpridos?

Segundo o Instituto de Segurança Pública do RJ, nos últimos quatro anos, o Comando Vermelho se expandiu para cinquenta áreas da cidade. Em três anos, depois da ADPF 635, Jacarepaguá foi dominada pelo crime organizado. De 2022 a 2024, só nessa região, foram quase mil mortes resultantes de disputas por território.

Todos os alvos da operação eram acusados por crimes, como roubo de veículos e cargas, sequestros, tráfico de drogas, imposição de castigos cruéis e desumanos a moradores. De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, o Comando Vermelho já está em 24 estados do Brasil.

Excessos e violações legais por parte das polícias devem ser investigados e julgados segundo a lei. Agora, em um claro contexto de guerra, lançar a culpa de confrontos e mortes nas polícias é, no mínimo, inaceitável. Em que mundo os especialistas de gabinete vivem?


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