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Vené sugere proibição da importação de crustáceos do Equador

O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB/PB) encaminhou ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, nesta quarta-feira (17), por meio da proposta de Indicação nº 3439/2017, a sugestão da proibição da importação de crustáceos do Equador em razão de riscos sanitários à carcinicultura brasileira, após receber da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) informações técnicas que confirmam a presença de cepas virais no Equador, que afetam a sanidade dos crustáceos.

De acordo com a ABCC, no Brasil há registro de apenas quatro tipos de cepas virais, e no ano de 2016, a doença conhecida como “mancha branca” causou enormes prejuízos aos carcinicultores. Segundo declarações recentes do Ministério da Agricultura, o Governo Federal avalia autorizar a importação de crustáceos, notadamente camarões, oriundos do Equador.

“A ABCC apresentou dados técnicos evidenciando o risco sanitário que tal medida acarretaria à carcinicultura brasileira. Solicitamos, portanto, ao ministro Maggi, especial atenção com a adoção de medidas que promovam a preservação da carcinicultura e que sejam mantidas as restrições à entrada de crustáceos de locais onde hajam doenças que possam afetar o setor”, ressalta Veneziano.

“Mancha Branca” – É mundialmente reconhecido que medidas que impedem a entrada dos agentes etiológicos causadores de doenças é o método mais eficiente de prevenção ao surgimento de novas doenças. Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), a Organização Internacional de Epizootias (OIE) afirma que a indústria de carcinicultura carrega consigo o risco de proliferação de agentes patógenos que afetam não apenas os crustáceos, mas principalmente a saúde dos humanos que consumam os alimentos contaminados. E para exemplificar o risco da disseminação de doenças a partir do comércio de crustáceos, foi citado artigo publicado da revista Feed & Food, segundo o qual a disseminação da mancha branca pelo mundo deu-se a partir da Ásia, sendo que o modo de transmissão foram os resíduos de plantas de processamento contendo material viral infeccioso de camarão asiático congelado e reprocessado nas Américas.



Redação

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