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Veja como políticos da PB se posicionaram sobre manifestações

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Parlamentares paraibanos comentaram a imprensa suas visões sobre as manifestações ocorridas ontem em Brasília. De diferentes correntes o vice-presidente do Senado Federal, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), o deputado federal Luiz Couto (PT-PB) e o atual líder do Governo Tmer, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro deram suas opiniões.

 

Cássio fez um paralelo entre as manifestações contra Dilma e agora contra Temer: “A diferença dos protestos de hoje com os de ontem, com aos movimentos de rua a favor do impeachment da então presidente Dilma, reside na quantidade de pessoas e na qualidade das manifestações. No passado eram milhões em clima de ordem e de paz. Hoje são milhares com desordem e guerra”, pontuou Cássio.

 

O senador disse que o direito à manifestação é constitucional, mas ressaltou que o vandalismo não pode ser tolerado.“O vandalismo, a baderna e a depredação do patrimônio público são crimes, e, como tais, não encontram amparo na Constituição Federal nem tampouco a aprovação do povo brasileiro”, afirmou o tucano.

 

Luiz Couto – Os episódios de violência registrados na tarde de oontem, 24, na capital federal motivaram o deputado Luiz Couto (PT-PB) a usar seu perfil nas redes sociais para divulgar seu protesto contra o uso da Polícia e das Forças Armadas até o dia 31 deste mês para reprimir os manifestantes que promoveram uma série de atos contra o presidente Michel Temer (PMDB) e sua permanência no governo. O saldo do confronto entre policiais e populares até o início da noite era de 49 feridos e sete presos.

 

“Além de golpista, ilegítimo e usurpador, Michel Temer agora também se proclama como um ditador. Vimos a polícia ser colocada para massacrar e inibir a realização de manifestações. Eu mesmo fui impedido de passar porque havia uma cerca para não nos deixar passar para nos juntarmos com aqueles que vieram para uma manifestação legítima para externar sua insatisfação com o que acontece no Brasil. Temer quer exercer a autoridade baixando decreto para fazer o País entrar em estado de sítio”, disse Couto, numa referência à convocação feita por Michel Temer das Forças Armadas para conter os protestos. O parlamentar foi barrado na saída da Câmara quando quis se incorporar aos protestos que aconteciam em frente ao Congresso. Uma barreira havia sido colocada para isolar os populares do acesso ao Congresso Nacional.

 

Esta foi a segunda vez que um presidente da República recorreu a uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) contra manifestações violentas desde 1999, quando entrou em vigor a lei que regulamenta o emprego das Forças Armadas, segundo o Ministério da Defesa. Militares só haviam sido convocados para atuar em manifestações no leilão do Campo de Libra, em outubro de 2013.

 

Esse dispositivo já foi posto em prática em outras ocasiões na capital federal, mas somente para fazer a segurança de encontros da cúpula do BRIC e do Mercosul, da Copa do Mundo e Olimpíadas, das eleições e da visita do então presidente americano Barack Obama, em 2011.

 

“Esse homem investigado por corrupção e obstrução judicial se assume ditador e chama o Exército por uma semana para instalar um estado de sítio. Vamos dizer não a esse governo e lutar por diretas já. Queremos um governo que possa retomar o desenvolvimento do Brasil e não esse golpista e ditador. Quero conclamar todos para entrarem nessa luta. Não será a violência que irá nos esmorecer. Nenhum direito a menos, Fora Temer e Diretas, já”, resumiu o parlamentar petista.

 

Já o líder do Governo Aguinaldo Ribeiro, disse em seu pronunciamento a importância do diálogo e da resolução das questões através do embate de ideias e argumentos, especialmente no parlamento. “Eu sempre defendi e tenho defendido enquanto líder do governo que nós, cada um no seu papel, situação ou oposição, possamos nos colocar democraticamente e nos posicionar através do embate das ideias e dos argumentos para que, o que aqui é discutido possa ser aprovado ou não através do voto. Mas o que podemos perceber é que nós temos um embate que chega algumas vezes às profundezas das emoções que acaba se fazendo perder a razão de ser do parlamento” destacou.

 

 

O deputado salientou ainda que o respeito à Constituição deve prevalecer e que não se pode permitir que se deslegitime a representatividade da Câmara. “Esse parlamento é uma instituição legítima, delegada por todos nós que participamos do processo democrático e não podemos deixar passar qualquer tentativa de se deslegitimar a representatividade desta Casa, pois todos aqui foram eleitos e escolhidos pelo povo num regime de democracia representativa” pontuou.

Redação

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