Na abertura do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental, a senadora Daniella Ribeiro lança um alerta que transcende os cuidados convencionais: é preciso olhar para as vítimas de violência doméstica não apenas com medidas de proteção física, mas com atenção profunda à saúde emocional, especialmente das mulheres e seus filhos.
“A violência doméstica pode trazer muitas consequências, não só para as vítimas, mas também para suas famílias, principalmente filhos. Uma dessas consequências é o trauma psicológico, que deixa marcas difíceis de curar”, declarou a senadora.
Daniella defende que o cuidado com a mente deve ser parte essencial da política de enfrentamento à violência doméstica. Em sua fala, ela propõe uma abordagem preventiva e coletiva: “Cuidar da mente também é proteger, antes que aconteça.” A senadora sugere que o Setembro Amarelo seja ampliado para incluir ações específicas voltadas às vítimas de violência familiar, com foco em acolhimento psicológico, escuta qualificada e suporte terapêutico.
A parlamentar também chama atenção para os efeitos silenciosos da violência sobre os filhos das vítimas. Estudos apontam que crianças expostas a ambientes violentos têm maior risco de desenvolver transtornos emocionais, dificuldades escolares e padrões de relacionamento abusivos na vida adulta. Daniella reforça que quebrar esse ciclo exige políticas públicas que integrem assistência social, educação e saúde mental.
Daniella encerra sua mensagem com um convite à empatia e à ação coletiva: “Essa é uma missão de todos.” Para ela, o combate à violência doméstica não se limita à punição dos agressores, mas passa pela reconstrução emocional das vítimas e pela proteção dos vínculos familiares.
PB Agora
