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Servidores federais realizam ato público em frente ao Ministério da Fazenda

rofessores e servidores técnico-administrativos da UFPB e do IFPB realizam
nesta quarta-feira (18/7), a partir das 9h, em frente ao prédio do
Ministério da Fazenda, na avenida Epitácio Pessoa, um ato público em defesa
da educação brasileira. A atividade acontece simultaneamente à Marcha a
Brasília, manifestação organizada por sindicatos de todas as categorias
federais em greve no País, que ocupará hoje a Praça dos Três Poderes, na
Capital Federal.

A greve dos professores federais já dura dois meses e conta com a adesão de
57 das 59 universidades e dos institutos de educação do País. Na última
sexta-feira (13/7), o governo apresentou proposta de negociação pela
primeira vez desde o início do movimento. Os termos do acordo foram logo
rejeitados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior (Andes), pois sequer recompõe as perdas inflacionárias dos
salários de grande parte da categoria.

Ao longo desta semana, as associações docentes das universidades em greve
vão realizar assembleias locais para analisar a proposta. Na UFPB, onde
cerca de 95% dos docentes aderiram à greve, a assembleia será nesta
quinta-feira (19/7), às 9h, no auditório da Reitoria.

Uma das reivindicações que levou os docentes a deflagrarem a greve foi a
reestruturação do plano de carreira da categoria. No entanto, na visão do
Comando Nacional de Greve, com a proposta apresentada sexta-feira, o
governo faz um jogo de números maquiados e agrava a desestruturação, que já
existe na carreira atual, consolidando-a em uma soma de distorções.

Apesar da proposta inicial não contemplar as reivindicações da categoria, o
Andes tem a expectativa de que a reunião de sexta-feira seja o início da
negociação com o governo. “Este processo começou após mais de 55 dias de
greve e se deve à força de pressão do movimento. E, como todo processo de
negociação, exige diálogo e tempo para discussão. Na próxima segunda, dia
23, levaremos ao governo a resposta da categoria, que virá das assembleias
na base”, disse Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional.

 

Ascom

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