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Servidores do Poder Judiciário decidem paralisar atividades

 Os servidores do poder judiciário do Estado da Paraíba decidiram, em
assembleia geral, realizada no dia 22, no Fórum Cível da Capital, paralisar
suas atividades, quarta e quinta-feira (29 e 30) por duas horas. A
paralisação é em protesto contra a falta de solução para vários problemas
que atingem os servidores.

A assembleia geral foi convocada pela Astaj-PB (Associação dos Técnicos,
Auxiliares e Analistas) e Sindojus-PB (Sindicato dos Oficias de Justiça),
as duas entidades representam todas as categorias de servidores que compõem
a justiça paraibana.

As paralisações ocorrerão da seguinte forma: Dia 29 de maio, em Campina
Grande, das 15h às 17h horas e no dia 30 de maio, em João Pessoa, das 9h às
11h horas. “Essas ações servirão de alerta para o Tribunal de Justiça da
Paraíba (TJPB) rever suas posições diante do corpo de seus servidores.
Outras atividades estão sendo esperadas para as próximas semanas”, disse o
presidente da Astaj, José Ivonaldo.

De acordo com o presidente da ASTAJ-PB, José Ivonaldo, uma das grandes
insatisfações é o não cumprimento, por parte do Tribunal de Justiça (TJ), da
Lei Estadual n.10.195/2013, que garante o direito a movimentação funcional
dos servidores ao longo das carreiras funcionais desses (progressões e
promoções).

Por outro lado, segundo Ivonaldo, os servidores também denunciam que o
tribunal não paga a gratificação de produtividade, direito existente no
Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da categoria (PCCR), deste o ano
de 2007.

“A falta de condições de trabalho e de pessoal também tem sido alvo de
reclamações e denúncias constantes por parte dos servidores. A qualidade
dos serviços jurisdicionais no Estado tem piorado, a cada dia”, disse
Ivonaldo.

A Assembleia Geral também deliberou que será realizada uma campanha
midiática como forma de levar ao conhecimento da sociedade paraibana, a
realidade pela qual passa a categoria, quanto à baixa remuneração,
desvalorização funcional, direitos que estão sendo descumpridos, entre
outros aspectos.

Para os presidentes das duas entidades (Astaj e Sindojus), José Ivonaldo e
Antônio Carlos Santiago, a direção do TJPB tem tratado as demandas dos
servidores com total indiferença. Eles afirmam que várias solicitações de
audiência foram encaminhadas à presidência do TJ para discutir os problemas
dos servidores desde o início do ano, contudo, até hoje nenhuma reunião
ocorreu.

Eles afirmam, ainda, que os servidores não suportam mais esperar pela
direção do TJP. Ivonaldo e Antônio Carlos dizem que é chegada a hora dos
servidores partirem para defesa imediata de seus direitos e interesses.

Segundo os representantes das entidades, a direção do Poder Judiciário
estadual não consegue, ou não quer dialogar com seus servidores sobre
problemas que, inclusive, afetam diretamente a prestação dos serviços
jurisdicionais. “A população não pode pagar o preço pelas faltas cometidas
pelo TJ/PB”, afirmou Ivonaldo.

 

Ascom

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