Em cumprimento a uma decisão judicial, a Prefeitura de Campina Grande,
através da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma),
executou na manhã desta segunda-feira, 10, a retirada de ambulantes que
exerciam suas atividades na Avenida Floriano Peixoto, no centro. A medida,
em atendimento à determinação judicial, gerou protestos por parte dos
ambulantes, mas as autoridades municipais esclarecem que cumprem tão
somente o que foi estabelecido pelo Poder Judiciário.
“Não podemos, de forma alguma, contrariar uma determinação da Justiça.
Resta-nos, apenas, acatar o que foi definido pela Justiça em relação ao
problema da ocupação desordenada dos espaços públicos, sobretudo nas
calçadas da avenida de maior movimento da cidade, que é a Floriano
Peixoto”, esclareceu o secretário da Sesuma, Geraldo Nobre.
Ainda conforme Geraldo, a decisão judicial tem como base o próprio clamor
da população, prejudicada com a impossibilidade de transitar livremente
pelas calçadas centrais de Campina Grande. Além disso, os comerciantes
instalados nas arcas centrais também se mobilizaram em busca de uma decisão
judicial que desse amparo aos seus interesses, pois enfrentam a
concorrência desleal daqueles que ocupam indevidamente o centro comercial
campinense.
“Em verdade, os que estão instalados há muitos anos nas arccas Catedral e
Titão reclamam, com toda justiça, até mesmo dos obstáculos gerados pelos
ambulantes que desordenadamente buscam vender seus produtos em pleno centro
comercial de Campina Grande”, afirmou o secretário.
Por sua vez, o coordenador de Comunicação Social da PMCG, José Araújo do
Nascimento, destacou a impossibilidade de negociação com os articuladores
do movimento dos ambulantes no centro da cidade. Segundo ele, “não há como
se negociar uma decisão judicial, pois o Município não tem autoridade de
desdenhar ou desconsiderar a sentença emanada do Poder Judiciário”.
Assim, em sua visão, nada pode ser feito sobre o caso, a não ser o rigoroso
cumprimento da sentença, sendo preciso mais respeito por parte dos
ambulantes à própria coletividade, afinal o trânsito no centro foi
interrompido, gerando graves transtornos a todos os campinenses.
Araújo também lembrou que, além da determinação judicial, a desocupação dos
espaços públicos é um clamor coletivo. “A CDL reclama, a Associação
Comercial reclama, os comerciantes das arccas reclamam. E a população,
afinal, as pessoas, inclusive idosos e cadeirantes, acabam enfrentando
maiores dificuldades de locomoção por conta da ocupação irregular e
desordenada das calçadas”, ressaltou Araújo.
Ascom
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