Mais flexível, proposta única da Civil abrange todos os cargos e prevê salário de R$ 9,2 mil para delegados
A Polícia Civil agendou para a tarde desta terça-feira (27) a entrega de uma proposta única a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado da Paraíba para tentar renegociar o fim da greve na Paraíba
De acordo com o presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados (Adpdel), Cláudio Lameirão, a proposta diverge um pouco da original já que abrange reajuste a todas as categorias e retira pontos reivindicados em propostas anteriores.
“Estamos entregando uma proposta mais flexível para o governo, porém ressaltamos que a proposta anterior de 10% para os policiais e 5% para os delegados apresentada anteriormente pelo governo está totalmente descartada”, disse Lameirão.
Lameirão explicou que a proposta ainda não foi assinada por todos os representantes da categoria, e, caso não seja possível até final desta tarde, a entrega será transferida para a manhã desta quarta-feira (28).
Conforme a Adpdel, a proposta para os delegados propõe um salário em torno de R$ 9,2 mil a R$ 9,5 mil até o final de 2010.
A Adpdel lembra ainda que o aumento salarial dos delegados da Polícia Civil que ganham hoje, em média R$ 5.300 mil é escalonado até 2011. Na última greve dos delegados da Polícia Civil mais de cinco mil inquéritos deixaram de concluídos e outros dois mil não sequer abertos.
A ADEPDEL a ASPOL e SINDEPOL esperam que o Governo do Estado, que retirou o risco de vida dos Policiais Civis, em Gestão passada, priorize a Segurança Pública e devolva o que lhes é de direito e justo. Na nova proposta, os delegados não mais reivindicam a paridade salarial com os procuradores estaduais.
Já os policiais estão solicitando isonomia no tratamento entre os reajustes salariais concedidos às diversas carreiras da Polícia Civil, já que os delegados receberam reajuste e nada foi repassado aos policias. Eles ainda cobram retorno do risco de vida mais subsídios.
Segundo Lameirão, o retroativo referente a proposta apresentada no governo Cássio e negada pela categoria não está colocado na mesa de negociações. “Este percentual já temos garantido em lei. Nossa proposta é a seguinte: ou o governo passa a pagar 100% do adicional de periculosidade ou equipara nosso ordenado aos dos procuradores de justiça”, afirmou.
Caso o governo não acate a proposta e não apresente uma nova contraproposta a categoria já sinalizou a programação de manifestações e a manutenção do movimento grevista.
Outra indicação é acionar o Ministério da Justiça como forma de pressionar o governo do Estado.
Márcia Dias
PB Agora
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