O prefeito de Santa Rita, Reginaldo Pereira (PRP), não pôde fazer distribuição de peixes, na Semana Santa, a populares de baixo poder aquisitivo, sob a alegação de que os recursos financeiros de que dispõe são suficientes, com aperto, para o cumprimento de compromissos com os servidores municipais – efetivos, prestadores e comissionados -, bem como com toda a gama de fornecedores e encargos oriundos da Folha de pagamento.
Segundo o secretário de Comunicação da Prefeitura, Carlinhos do Adesivo, não foi apenas com a não-distribuição de peixes que a Gestão conseguiu economizar, com o fim alegado, mas, também, com a não-realização de eventos públicos, de massa, que sobremaneira oneram as Finanças municipais. “Quando muito, optamos por pequenos grupos artísticos e musicais da própria cidade, para que eventos da magnitude do Aniversário de emancipação política, por exemplo, não passem em brancas nuvens”, pondera o secretário.
Com contenções como essas, de acordo com Carlinhos do Adesivo, Reginaldo Pereira também pretende fazer caixa que possa garantir contra-partidas da Prefeitura na celebração de convênios que visem à melhoria nas condições de vida da população, através de obras de infra-estrutura – urbana e rural -, de forma a retirar o município de um antigo e contínuo processo de atraso comunitário.
Como adianta o secretário, tão logo a Prefeitura consiga sanear as Finanças municipais, todo o calendário de eventos históricos de Santa Rita voltará à tona, e será folheado com direta e efetiva participação da própria população, com direito, inclusive, de declinar suas preferências. “Ao final de tudo, a população concluirá que era bem feliz – e não sabia”, vaticinou Carlinhos do Adesivo.
Redação
