Policiais civis encaminham proposta conjunta, aguardam avaliação e resposta do Governo do Estado
Após sessão especial realizada na manhã de ontem (27) na Assembléia Legislativa do Estado, as entidades representativas dos policiais civis, ASPOL/SINPOL, Sindepol, Adepdel e APO, encaminharam proposta conjunta para avaliação do Governo do Estado.
A proposta contempla as reivindicações de todas as carreiras da Polícia Civil e, como em toda negociação, aguarda uma contra-proposta por parte do Governo do Estado.
O presidente da Aspol, Flávio Moreira, afirmou durante a sessão na Assembléia que até o presente momento falta vontade política por parte dos governantes, que teimam em não buscar uma solução definitiva para a questão da segurança pública. “A falta de uma política remuneratória justa, digna e compatível com a função policial impede a efetiva dedicação dos profissionais , na medida em que dificulta a exclusividade na atividade policial”, disse.
“Esperamos que o governo mantenha a nossa esperança de uma polícia cidadã, forte e dignamente remunerada.”completou.
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Gervásio contraria Aspol e diz que Governo se sacrifica para garantir pagamento dos servidores
O líder do governo na Assembleia Legislativa, Gervásio Maia (PMDB), afirmou que as declarações dadas pelo presidente da Aspol, Flávio Moreira, na sessão especial realizada nesta manhã, não são verídicas.
Flávio Moreira subiu a tribuna para assegurar que o Estado tem condições de dar o aumento sugerido pela Polícia Civil, tendo em vista que todos os dias o Diário Oficial traz inúmeras nomeações, então: “Se quisesse poderia dar o aumento”, concluiu o presidente da Aspol.
Gervásio justificou que a folha de pagamento dos servidores já ultrapassa o limite das condições do Estado, isso por conta das quedas de arrecadação do Governo.
O parlamentar esclareceu ainda que as nomeações são necessárias para o bom funcionamento da máquina administrativa, e que o Governador Maranhão vem retirando as gratificações de outros servidores para compensar as novas nomeações: “Muitos companheiros tiveram gratificações cortadas. Maranhão cortou na carne para garantir o pagamento do servidor em dia”, finalizou.
PB Agora
