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Polícia para quê precisa?

Retornava hoje do trabalho e nos Bancários parei para fazer algumas compras em frente à Praça da Paz. Ao me dirigir para pegar o carro no estacionamento, notei que havia do outro lado da rua aquelas Tendas da PM (sem policiais) que meses atrás havia provocado um debate público promovido pela mídia e abandonadas como eu havia registrado em 30 de março de 2008.

Não entendo como se mantém um Coronel como comandante de uma polícia que não consegue praticar o que a população espera: Uma Polícia Comunitária que crie redes de proteção social .

Talvez não sobre tempo na agenda do governador para ver que todos os postos idênticos a este estão abandonados há mais de um ano e ninguém faz nada. As tendas da PM demonstram nas devidas proporções o que se pode esperar de nossa segurança pública hoje.

Sempre recordo da música do conterrâneo Herbert Viana:

No beco escuro explode a violência
Eu tava preparado
Descobri mil maneiras de dizer o teu nome
Com amor, ódio, urgência
Ou como se não fosse nada

Mas nada perturba o meu sono pesado
Nada levanta aquele corpo jogado
Nada atrapalha aquele bar ali na esquina
Aquela fila de cinema
Nada mais me deixa chocado
Nada

Eu não acredito mais na Polícia do Coronel Kelson nem do Secretário Eitel. Eles perderam o TESÃO. Sim o TESÃO, pois até pra fazer segurança pública tem que ter TESÃO sim.

Uma polícia que não descobre quem são os justiceiros que agem nas periferias, para mim não é polícia, pois no fim de tudo o pretexto de combater o crime,  é ‘limpar’ a sociedade de pessoas consideradas ‘indesejáveis’.

Se não conseguem manter as ditas Tendas da PM de segurança que apresentava um efeito psicológico da presença da polícia, toquem fogo e retirem logo! 

Cruel é ter que ver equipamentos de segurança como estes, abandonados e causando a sensação de que estamos sozinhos nesta guerra, estimulados pela herança da impunidade e sustentados pelo uso ideológico do discurso da crescente insegurança cidadã. 
 
Polícia para quê precisa?


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