A Paraíba é rica em patrimônios históricos, mas corre o risco de perder gradativamente estes bens culturais por causa do descuido e falta de incentivos.
De acordo com dados da Sociedade Paraibana de Arqueologia (SPA) cerca de 25% do patrimônio arqueológico da Paraíba está sendo degradado, seja por processos naturais, ou pela ação do homem. Assim também o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) informou que não tem condições de gerenciar todos os patrimônios de forma satisfatória porque conta com uma equipe pequena.
O presidente da SPA, Vanderley de Brito, disse que o principal problema é a falta de conscientização e de educação patrimonial da população.
“A situação dos sítios arqueológicos e do patrimônio histórico da Paraíba não está boa. Existem regras que não são aplicadas e as instituições que são responsáveis por esse patrimônio não tem pessoal para fiscalizá-lo”, alertou o pesquisador. Vanderley disse que em todo o Estado existem cerca de mil sítios arqueológicos e paleontológicos e mais de 400 já foram catalogados. Brito falou que o parque da Pedra da Boca, no município de Araruna e o Lajedo de Pai Mateus, em Cabaceiras, são alguns dos poucos sítios gerenciados.
Jornal Correio