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Paraíba lidera o analfabetismo

Paraíba, Alagoas e Piauí lideram o ranking de analfabetismo com 20% da população analfabeta

Uma levantamento realizado pelo portal UOL revela que os Estados da Paraíba, Alagoas e Piauí lideram o ranking de analfabetismo no pais, todos com mais de 20% da população acima de 15 anos analfabeta.

Conforme o levantamento, o combate ao analfabetismo foi bastante desigual no Brasil e o percentual de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever aumentou em 2008 no Distrito Federal, na Paraíba e em mais 10 Estados –entre eles São Paulo–, mostra o detalhamento dos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tabulados pelo Ministério da Educação.

Embora tenha a segunda menor taxa de analfabetismo do país, o Distrito Federal registrou o maior aumento percentual (8%), número que surpreendeu o governo local. Já em São Paulo, a taxa aumentou 3% entre 2007 e 2008.

A Bahia é o Estado que reúne o maior número de jovens e adultos analfabetos (1,8 milhão de pessoas). Em proporção da população dos Estados, o ranking do analfabetismo é liderado por Alagoas, Piauí e Paraíba, todos com mais de 20% da população acima de 15 anos analfabeta.

 

Gasto de R$ 2 bilhões reduz pouco o analfabetismo no país

Lançado seis anos atrás com a meta de erradicar o analfabetismo no país, o programa Brasil Alfabetizado já consumiu mais de R$ 2 bilhões até este ano, mas o índice de brasileiros que não sabem ler nem escrever um bilhete simples caiu apenas 13% entre 2004 e 2008,

Segundo o texto, ainda há mais de 14 milhões de jovens e adultos analfabetos –o equivalente a um a cada dez brasileiros com 15 anos ou mais. “Não vou brigar com os números”, reagiu André Lázaro, secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação: “A queda do analfabetismo não é proporcional ao nosso esforço”, completou.

No ritmo de queda registrado desde o início do programa, o Brasil ainda vai demorar pelo menos o dobro do tempo –oito anos– para tirar do papel o compromisso de Dakar. “A [atual] taxa não é o que queríamos, mas vamos cumprir a meta”, insiste Lázaro, com o aval do ministro Fernando
 

 

Redação

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