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Opinião: todas as ações de governo contra o coronavirus, que priorizem a vida, merecem o apoio do povo

Independente de preferências políticas, de bandeiras e de siglas partidárias, o povo da Paraíba e de João Pessoa precisa oferecer total apoio às ações do governador João Azevêdo e do prefeito Luciano Cartaxo no combate ao coronavírus.

Está muito claro que nesse momento crucial da humanidade em que o planeta está submetido a uma sinuca de bico; em meio a uma pandemia, em que não existe cenário bom para ninguém, João Azevêdo e Cartaxo optaram pela vida humana.

A propósito, merecem o nosso apoio incondicional nesta jornada espinhosa de vencer o inimigo invisível e letal, não só o governador da Paraíba e o prefeito de João Pessoa: mas todos aqueles gestores e chefes de poder – incluindo aí o presidente da Assembleia, Adriano Galdino – que em seus projetos priorizaram a vida humana acima de qualquer coisa.

Aproveitadores

Somente os oportunistas e os egoístas de plantão, a essa altura dos acontecimentos em que caminhamos para uma situação grave, mas inevitável em qualquer pandemia, ousam explorar o sofrimento do seu povo em nome dos seus benefícios próprios e dos seus interesses mesquinhos da politicalha.

É inconcebível que em meio a situação tão dramática para a humanidade, tão difícil para cada um de nós, ainda se apresentem os espertalhões para tirar proveito do sofrimento alheio, ignorando por completo as cifras que se multiplicam cada vez mais referentes aos milhares de infectados, de hospitalizados e, o que é pior, mortos pelo coronavírus.

Estes espertalhões desumanos combateram as ações de governo desde o início quando diziam que as providências em curso eram meros exageros e desproporcionais ao que não passava de uma gripezinha fácil de curar.

Contradizendo-se, aqueles que no início reprovavam as leves medidas de prevenção hoje adotam o discurso de que o governo deveria optado pelo lockdown logo no início da pandemia.

Contradição

Ora, eis aí uma flagrante contradição: primeiro porque achavam que era uma gripezinha e combatiam medidas leves. Como é que agora sugerem lockdown para o começo da pandemia que eles consideravam uma fantasia, uma invenção?!

Arrocho
No início desta semana, João Azevêdo anunciou um novo pacote de medidas, arrochando o nó contra o coronavírus. Confesso que achei pouco e, portanto, que o aperto deveria ser bem maior. Lockdown seria o ideal.

O Governo do Estado, a Prefeitura de João Pessoa, assim como qualquer gestor de bom senso e com um mínimo de humanidade têm que radicalizar nas medidas contra o coronavírus.

Serraria

Aqui na minha cidade natal de Serraria, centro do universo, com uma população em torno de seis mil habitantes, o prefeito Petrônio Caboclo fechou o cerco com eficientes barreiras sanitárias, mas nem assim, foi possível evitar a ocorrência de um razoável número de contaminados.

Mas é assim mesmo. Nem em Serraria, nem em João Pessoa, nem na Paraíba, nem no Brasil ou em qualquer lugar do mundo existe medida capaz de evitar que as contaminações e até mortes aconteçam, porque não existe cenário bom em pandemia, sobretudo, quando para o elemento provocador da doença não há remédio.

Serraria de luto

Fui surpreendido, nesta segunda-feira (1°), com uma triste e dolorosa notícia, a morte que um grande amigo: Antônio Eduardo Rocha da Fonseca. Fiquei em choque ao receber o telefonema do meu também amigo Erasmo, irmão de Antônio Eduardo. Nossa amizade vem desde a infância e nos reencontramos na vida adulta em nossa cidade natal, Serraria, o centro do universo.

Homem de uma honestidade inconteste; pessoa humana que sempre desejou o bem do seu povo e grande administrador, defendi por diversas vezes à sua candidatura a Prefeito de Serraria. Atualmente, ocupava o cargo de diretor do Hospital serrariense, trabalho que vinha desempenhando com brilhantismo. Com certeza, o nome de Antônio Eduardo já está na história.

Meus sinceros pêsames a toda família Rocha da Fonseca, seu irmão Erasmo, sua mulher Ivone e seus quatro filhos. Vá em paz, meu amigo e que Deus reserve um bom lugar para você no céu. Sentirei sua falta. O prefeito Petrônio Caboclo decretou luto de três dias em Serraria.

 

Wellington Farias

PB Agora

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