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Opinião: lembram-se do discurso “é preciso flexibilizar para salvar a economia?” E agora?…

Foto: reprodução / Painel Covid-19 – JP

Está provado: em meio a uma pandemia, o interesse econômico não pode se sobrepor à vida. Aliás, nada e nunca deve estar acima de qualquer vida.

Não existe economia sem vida; sem quem possa tocá-la.

Até porque é preciso haver vidas para que a economia seja movimentada.

Quem não se lembra do recentíssimo e equivocado discurso de um grande número de gente que só pensa em grana, em economia, alegando que a indústria, o comércio e setores outros de produção precisaram voltar à normalidade sob pena de a economia quebrar?!

É um discurso recente, que ainda ecoa dissonante nos ouvidos mais apurados pelo bom senso. Um discurso, inclusive assumido pela maioria da chamada grande imprensa.

Arrependidos
Veja que esta mesma imprensa já deu um “ré-pra-tras-de-costas” que não tem tamanho. Mudou o tom. Ainda bem que, embora tardio, acordou para a realidade.

Melhor dizendo: foi acordada pela tragédia e teve que se render aos fatos
graves que ora vivemos.

Acordou porque estamos vendo, agora, a dramática consequência desse discurso e da tão reclamada (e atendida) flexibilização das medidas de enfrentamento do coronavírus.

Deu águia; deu errado. A flexibilização – o que já era mais que esperado por quem usa do bom senso – significa relaxamento do distanciamento e isolamento sociais, aglomeração de pessoas.

E o vírus miserável se propaga justamente através das pessoas que se aglomeram.

Ou alguém quer nos convencer de que transportes coletivos lotados não são redutos de coronavírus em propagação.

Abrir bares?! Fazer campanha política?! Festa carnavalesca?! Não houve carnaval oficial, ainda bem, mas as praias estavam lotadíssimas de irresponsáveis. Muitos deles transmitiram o corona, outros contraíram a Covid-19 e outros morreram.

Precisa apertar mais
As medidas adotadas pelo governador João Azevêdo, em conjunto com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, são dignas de aplausos. Mas não bastam.

O certo seria, doa a quem doer, gema quem quiser gemer, instituir o lockdown, tanto em João Pessoa, como em toda a Paraíba.

Se tivessem feito isso, desde antes, não estaríamos onde estamos e diante de uma situação que vai ser mais grave ainda, porque vem aí a “rebordosa do carnaval”.

Jeová
Comentando a morte de um casal cajazeirense, vítima de Covid-19, o deputado estadual Jeova Campos cravou:

“As mortes por Covid, infelizmente, estão se tornando cotidianas e atribuo a isso, além da altíssima contaminação do vírus, a falta de uma política nacional mais eficaz para combater esse vírus cuja única arma preventiva é a vacinação, porque ou se vacina o povo em massa, ou lamentavelmente essa conta não vai fechar nunca e não vai ter UTI e leitos para todo mundo. Só a vacinação nos trará um horizonte mais leve e livre de tantas mortes”.

E completou: “A Carlinhos, minha saudade. A família do casal as minhas lágrimas e que Deus cuide destas duas crianças que perderam o pai e a mãe para essa doença terrível”, finalizou o parlamentar.

Pollyana
A deputada Pollyanna Dutra já tomou posse titular da Rede Estadual de Atenção às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual da Paraíba (REAMCAV).

A REAMCAV é um ente vinculado à Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH) responsável por articular órgãos, serviços e entidades no enfrentamento e atendimento às mulheres em situação de violência. A parlamentar representará a Assembleia Legislativa na entidade.

Dentre as atuações da REAMCAV estão a articulação da rede de enfrentamento e atendimento às mulheres, promovendo a referência e contrarreferência dos casos; propor o planejamento das ações anuais de enfrentamento à violência contra as mulheres; monitorar e fortalecer as ações de enfrentamento à violência contra a mulher na Paraíba; promover o diálogo e a integração entre os órgãos públicos, sociedade civil e os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo que atendam às mulheres em situação de violência; sistematizar e divulgar dados sobre ações de enfrentamento e atendimento à violência doméstica e sexual contra as mulheres na PB, respeitando o sigilo das vítimas; dentre outros.

O problema é que o prédio do antigo CAIC é uma obra federal e foi implantado em um terreno que pertence à União, o que inviabiliza qualquer investimento estadual no local, mesmo funcionando uma escola da rede pública do Estado da Paraíba (o que foi possibilitado através de uma cessão do imóvel). A solução – definitiva e mais apropriada – é a construção de uma nova unidade.

Ana Claudia
A Secretária de Desenvolvimento e Articulação Municipal do Estado da Paraíba, Ana Cláudia Vital do Rêgo, confirmou nesta sexta-feira (19) que já manteve audiência com os senadores Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e Nilda Gondim (MDB-PB) para tratar da construção de um novo prédio para abrigar a Escola Estadual José Joffily, que atualmente funciona nas dependências do CAIC das Malvinas.

Recentemente, numa articulação que envolveu a secretária Ana Cláudia e o deputado estadual Inácio Falcão, as atividades da escola foram mantidas pelo Governo do Estado, conforme Ana informou à diretora do CAIC, Joene Alves Macedo.

Porém, ficou evidenciada a necessidade de uma ação urgente para garantir
uma estrutura que proporcione o efetivo funcionamento da unidade,
considerando que o prédio do CAIC está em precária situação física.

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