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Mulheres da PB trabalham 2 vezes mais que os homens em casa, revela pesquisa do IBGE

 Dados revelados ontem (02) pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2016), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostram que as mulheres paraibanas trabalham mais do que o dobro dos homens quando o assunto são os trabalhos domésticos. Os homens dedicaram, no ano passado, cerca de 12 horas do seu tempo para os afazeres domésticos, enquanto as mulheres trabalharam em média 27 horas semanais.

Em comparação com os últimos dez anos nos quais a pesquisa foi realizada pouca coisa mudou nesse padrão de gênero. Em 2005, os homens passavam nove horas semanais cuidando dos afazeres do lar, já as mulheres trabalhavam num período de 23 horas semanais.

A pesquisa também mostrou que, quando a jornada de trabalho é acrescentada ao tempo dedicado aos afazeres doméstico, as mulheres também têm um tempo de trabalho maior. Os homens trabalharam, em média, 50 horas nas duas jornadas, enquanto as mulheres dedicaram 57 horas do seu tempo para essas atividades.

A dupla jornada sempre foi uma realidade na vida das mulheres e pouca coisa mudou nos últimos dez anos nesse sentido. Em 2005, as mulheres separavam 54 horas de sua semana para se dedicar a esses serviços, enquanto os homens dedicavam 47 horas a estas tarefas.

Na jornada de trabalho fora do lar, a quantidade de horas exercidas pelos homens são maiores. Em 2015, eles trabalharam 39 horas semanais, e as mulheres passaram cerca de 30 horas por semana cumprindo a jornada de trabalho longe dos lares.

Jovem sem emprego – A quantidade de jovens entre 15 e 29 anos que não frequentam uma instituição de ensino e nem trabalham cresceu na Paraíba. O aumento foi de três pontos percentuais. Enquanto em 2005 haviam 23% dos jovens sem nenhuma das duas ocupações, em 2015 esse número cresceu para 26%. Já o número de jovens dessa mesma faixa etária que trabalham e estudam também diminuiu nos últimos dez anos. Em 2005, a quantidade de jovens que conciliavam a jornada dupla era de 16,2%, já em 2015 eles somavam a porcentagem de 10,4%.
Todavia, estes números indicam que os jovens optaram por priorizar os estudos na última década. A quantidade de estudantes entre 15 e 29 anos aumentou em seis pontos percentuais entre 2005 e 2015. Já o número de jovens que decidiram apenas trabalhar diminuiu. Em 2005, eles somavam 38,2%, e em 2015 caiu para 37,9%.

Redação com Síntese do IBGE

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