Após ter a prisão mantida durante audiência de custódia, a esperança da defesa do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), recai agora no Superior Tribunal de Justiça, que vai decidir se mantém o entendimento da justiça estadual ou se concederá liberdade.
Inicialmente, processo foi distribuído por dependência à ministra Laurita Vaz, a mesma que negou os pedidos de liminar impetrados por Coriolano Coutinho e Gilberto Carneiro. Porém, como a Justiça já está em regime de plantão, a análise será de responsabilidade do presidente da Corte, ministro João Otávio de Noronha, que se averbou suspeito para julgar o Habeas Corpus interposto pelos advogados do ex-governador, Ricardo Coutinho (PSB), preso na 7ª Fase da Operação Calvário. O ministro é pai do advogado contratado por Coutinho.
Agora, caberá ao ministro Napoleão Nunes Maia Filho, escolhido para apreciar o pedido, decidir se solta ou não o ex-governador. A expectativa é que a decisão saia até a próxima terça-feira (24), véspera de Natal.
Ricardo é apontado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) como chefe de uma organização criminosa investigada no âmbito da Operação Calvário.
Mais cedo, o juiz Adilson Fabrício decidiu manter a prisão do político e o encaminhou para Penitenciária de Segurança Média de João Pessoa.
PB Agora